“Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estavas no éden, jardim de Deus: toda a pedra preciosa era tua cobertura, a sardónia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safir, o carbúculo, a esmeralda e o ouro: a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti (...)
Tu eras querubim ungido para proteger e te estabeleci: no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito era nos caminhos desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim, (...).
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti e te tornei em cinza sobre a terra , aos olhos de todos os que te vêem”. (Ez. 28: 12-18)