QUANDO
Quando estou triste, sentida e magoada,
Relembro o tempo bom do passado:
Pobreza gostosa, vida invejada.
Lembrar que se foi querida e amada,
Sorria, sorria sem pensar em nada!
Planos infantis, lindos ditosos,
E hoje o que resta saudade tediosa.
O tédio na vida é qual uma moléstia
Que rói e corrói sem pena de nada!
E nós vamos sumindo, sumindo,
A vida passando e tudo findo.
Findando a vida,
Findando a beleza,
Que resta de nós
Quando o tédio chega?
Tudo se apaga, tudo se vai
Só resta tristeza e nada mais!
EDYLLA LINS
Minha Irmã
|