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Artigos-->Reflexão sobre a Riqueza X Pobreza -- 10/01/2003 - 10:48 (Fada Fadul) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:136010257660220200
Se, na vida de um pobre e rastejante mendigo, o suor espalhar as suas lágrimas e as suas dores, quem sabe se, talvez na maior e mais explendorosa riqueza, o brilho ofuscaria os olhos desse mesmo mendigo, tornando-o mais pobre na sua condição humana e moral?

Sendo a riqueza, palco de meras agitações onde o esplendor e a futilidade, brilham como estrelas de grandeza inferior, é a pobreza então maior e mais nobre que a riqueza na sua condição explicativa? Não, certo que não, pois, nesse caso, ambas estão no mesmo nível de explicação pausível. E, na mendicância, quais são os fatores que implicam na sua desonestidade? Será que o grau de dívidas é maior que aquele onde reina o luxo e a grandeza? Claro que não. Na pobreza, não existem tantos luxos e tantas relíquias que possam estimular os ladrões de estirpe ignorada. É no luxo, nas futilidades, onde imperam os mais precários e mais inferiores pensamentos e ações.

Não tendo a pobreza, a fartura de bens acumulados e nem o supérfluo em forma de obras inacabadas, esta, poderá muito bem, desvencilhar-se dos roedores famintos, estes ratos insaciáveis, onde a justiça e a Lei, não deixam de investigar e examinar os seus paradeiros.

Porém, que dizer, quando a safra, esta safra bem colhida e bem distribuida, não chegar às mãos daquele que a cultivou? Que dirá, a Justiça da Terra? Nada. É. Nada mesmo! Neste caso, resta esperar pela Justiça Divina e sem pressa de alcançar a veracidade dos fatos.

No tribunal, onde imperam reis, filósofos, juízes, cientistas ou outros doutores da Lei, é onde residem os mais injustos, em se falando de índole humana. Debaixo da cobertura de jornais, revistas, empresas, rádios e outros meios de comunicação, jazem aqueles que não puderam colocar à tona os seus apelos, as suas verdades ou, os seus devaneios. Que lástima! Que injustiça! Que calamidade!

Mais, na hora da verdade, eis que se aproximam, como se fossem uns anjinhos inocentes, a querer ludibriarem aqueles seres indefesos, por serem pobres em bens materiais. E, na hora da colheita, onde os cofres estão vazios, por necessidades que a família não pôde deixar de passar, eis que surgem como vampiros, sugando os seus bens e confiscando as suas terras.

Mas, a Verdade existe! E, sem ela, não seríamos ninguém! Mesmo que o mundo todo mentisse, ela brotaria na Terra, em forma de semente, a germinar, produzindo frutos ao longo da estrada.

Então, pobreza e riqueza se nivelariam. Ambas possuem as mesmas ambições, os mesmos gostos, os mesmos desejos. Basta diferenciá-las no seu aspecto real.



"Mais vale ser pobre verdadeiramente, do que ser rico falsamente"



Eis a verdade!



Fada Fadul
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