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Poesias-->A última confissão! -- 12/10/2011 - 16:21 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A última confissão!



Não me espere tanto,

pois sou o tempo parado às margens da vida,

um homem solitário e com tão pouca guarida,

porque dentro de me sofre e chora um raro coração.



Amo o teu amor, mas ele não me dá guarida.

Sou louco pelo espaço que não te enche vivo,

sou talvez quem nunca foi de ti.



Queria dizer-te as mais belas palavras,

dormir ao teu lado esquecido dos meus ditosos atrasos,

um homem apaixonado por nós dois.

Mas eu tenho dívidas para com a vida,

coisas deixadas para trás e mal resolvidas,

coisas que nem sei de quem o são.



Há o que me foi separado e o rastro de fel ficado,

o que nem posso descrever neste papel nem em lugar nenhum marcado.



O que tu esperas de mim, ainda devo-te muito.

O garanhão está cansando e desiludindo-se,

porque os nossos tempos têm ficado desiguais.

Choro a falta de um amor amizade

cheio do presencial e sem de nada sentir saudades,

mas o que vivo é o oposto do que é e do que foi.



Perdoa-me, pois não sou apenas eu quem vivo,

Há entre nós dois serenos inimigos, os lobos dos nossos desavisos,

o que tudo mata para morrer depois...



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