Lá estava vc no dia da expulsão
O Paraíso Perdido, a mente em
Com fusão. A aliança perdida e
Aquela ameaça no calcanhar o
Anjo com a espada de fogo em
Em franco castigo armas à mão
Você, infinita concubina
Escrava de meu coração
O Anjo todo poderoso
A empunhar a espada
De fogo. Amedrontada
Vc não podia mais nada
Senão tremer apavorada
Como que sem direção
Aflita, Infinita concubina
Escrava de meu coração
Você a olhar para trás
Fugia em direção a um
Possível abrigo a pegar
Em minha mão estavas
Agitada, desesperada
Corrida pela malvada
Áspide. Criatura ver
Gastada Pelo Anjo
Torto da expiação
Tangendo-te as asas
Para longe do lugar
Onde estava a árvore
Do orbe da criação.
Mítica Infinita concubina
Escrava de meu coração
Tanto tempo depois e você
Ainda atemorizada, foge
Do interior para as grandes
Cidades onde mendiga nas
Madrugadas, banhada de
Cosméticos a esconder o
Estar por vezes tão cansada
A destacar seu ganha-pão
Moça morena, infinita concubina
Eterna escrava de meu coração
E através dos milênios esse suor
De teu rosto continua a escorrer
Gotas de sangue na pela desse
Colchão. Não sintas mais essa
Culpa que há tanto tempo
Te insulta infinita concubina
Escrava de meu coração.
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