AH ! meu Luar ,
Onde você andará ?
Está me fazendo falta ,
Para as minhas noites de Amor !
Não é a mesma coisa sem você,
Que, indecente , ficava a nos espiar,
Pela janela do meu quarto!
Quando ,
Na sensualidade de nossos desejos ,
Ficávamos nos acariciando,
Rolando sobre a cama,
E, você , lá do espaço infinito ,
Nos mandava seu intenso brilho,
Fazendo com que nossos corpos,
Reluzissem ,
Em gotículas do suor de Amor !
Parecíamos duas estátuas gregas,
Prateadas ,
Que, ganhavam vida,
Quando você lançava sobre nós ,
Seu brilho safado !
Parecia de propósito,
Dois seres completamente nús,
Rolando,
Beijando,
Nossas bocas ,
Lambendo,
Sugando !
O suor ,
Com cheiro de macho e fêmea ,
Misturados,
Cheiro almiscarado,
Na delícia do Amor ...
Líquidos doces e quentes ,
Escorrendo ,
Por dentro e por fora ,
De nossos corpos,
E , você , meu Luar safado,
A tudo espiava ,
Parecia um voyeur ,
Houve momentos,
Que eu o pegava sorrindo!
Então, como numa canção de Amor,
Eu e meu Homem ,
Terminávamos ,
Uno e Indivisível,
Gemendo e sussurrando ,
Em lânguidos " AIS " !
E, como sempre,
Desejando muito mais ...
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