Uma pergunta me foi exposta por uma amiga a respeito do amor, aquele amor universal que une os seres, as coisas, num laço só. Minha resposta veio quase que imediatamente, e as palavras fluíram freneticamente nas trilhas sinuosas da vida.
Eu só me entendo pleno amando...Quando amamos - incondicionalmente - a todos e tudo no Universo, nosso caminho ilumina-se de vez e nós passamos inevitavelmente pelo processo de catarse.
A vocação maior de todos nós é de sermos felizes. Felicidade, hoje em dia, é um conceito tão equivocado que se resume em ter um bom trabalho, um bom carro, uma casa, uma família.
Mas o que todos nós nos perguntamos é: "SOMOS NÓS REALMENTE FELIZES?"
Eu digo que somos felizes quando realizamos plenamente a nossa missão, isto é quando cumprimos nossa tarefa maior nessa existência. A dor nos coadjuva em nossa infinda busca interior. É através dela que identificamos a nossa missão, e em seguida a aceitamos e cumprimos.
Não deveríamos passar pela dor para sermos felizes, deveríamos simplesmente amar incondicionalmente. Mas, nós humanos, temos esse defeito de apreciar o valor das coisas somente após de aturar a dor - apesar do grande potencial intelectual que possuímos para discernir o bem e o mal.
Às vezes desviamos, tropeçamos e estagnamos nas trilhas do existir por uma certa causa: esse é o momento do sofrimento. Aprendemos então a dura lição da experiência-erro, uma lição necessária para adquirirmos sabedoria e então nos aproximarmos mais à Deus.
É explicitamente obvio dizer que Deus sabe disso. Apesar de sermos uma sua parcela divina, ele criou-nos com um defeito - digamos de "fabricação" - que precisamos corrigir e gradualmente eliminar para purificar a nossa alma.
E o AMOR que eu entendo é capaz de realizar esse feito.