Solidão
E de repente a tarde chega ao fim, sozinha
Com olhos úmidos, empoeirados e apertados da fadiga do sol
Desço para captar o momento por meio da janela da alma
Olho a rua, digo, a quadra e vivencio aquele momento
Um traço fugaz, árvores e ipês amarelos dão vida aos jardins filhos da seca
E de repente um carro quebra o ócio, sinal de vida neste deserto
Uma moça de azul em equilíbrio com o céu, passos apressados, misturada ao horizonte me prova que Brasília não é só concreto e carros.
Por ali passam pessoas existem flores para humanizar Brasília.
O céu, azul na sua constante firmeza me lembra de que tudo é estado de espírito!
E esse momento me faz sonhar, viver, sentir, sofrer e amar Brasília!
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