Sou como um cá lise de cristal,
Próprio para um raro bom vinho,
Que aquece,
Agrada. Mas também, embriaga,
Seu liquido precioso!
Perdeu-se... Quando, o cá lise foi ao chão.
Estilhaçado, espalhado
Bem que tentei ajuntar, pedaços doloridos de mim.
Percebia de forma sofrida,
Que tudo era em vão;enfim.
E via com clareza,
Muito além,
Que o mais importante!
Não era o cá lise de cristal!
E sim, o bom e raro vinho,
Sáfra única,
E se foi...
Alí!
Espalhado no chão, diante de mim,
Derramado...Espalhado!
Misturado as lágrimas,
Que derramei com fim
E, uma vês,derramado!
Não aquece, não agrada,
Não embriaga ninguém.
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