Não te verei nunca mais, é certo,
Talvez seja melhor para o nosso bem,
Foi um amor que passou tão perto,
Que hás de esquecê-lo, pois esquecerei também.
Sentirei muita saudade,
Por quê? Não sei definir muito bem,
Até das coisas eu sinto saudade,
Imagina quando se gosta de alguém...
É uma verdade certa,
No sentimento ficaram ranhuras,
Encontrar outra mulher em breve,
Às vezes não é a coisa mais segura.
Já vi mulheres amarradas,
Destruídas pela dor,
Vi até as suas almas,
Quando morreram de ciúme,
Depois que perderam seu amor.
Meu amor distante agora é saudoso,
Cheguei a sofrer gemendo de dor,
Guardo na mente teu jeito melindroso,
Porque agora jamais terás o meu amor...
Não existe amor sem nome,
É desespero que a alma sente,
É como vê um filho com fome,
Sem ter a mulher da gente.
Eu não preciso de amor alheio,
Mulheres encontram meu rumo,
Como quem quer uma aventura,
Mas tateando em noite escura.
Mulheres lindas e melindrosas,
Não é fácil descrevê-las,
Mais fácil seria escrever sobre rosas,
Ou sobre uma constelação de estrelas.
Teu nome saiu do coração para a garganta,
Com gosto de mel, que doçura...
A minha voz teu nome murmura,
Assim, de alegria tanta!
Teu nome é o título da poesia acima,
Coloquei bem no alto como deveria pôr,
Porque teu nome faz muita rima,
Assim como não tem limite o amor.
Toda pessoa um amor merece,
Para que esteja pronta para amar,
Porque fazer amor rejuvenesce,
E é melhor do que carícias sem par!
E agora! Qual da poesia é seu desfecho?
Não vou mais falar de ti,
Mas será mesmo que esqueço,
De lembrar que eu te esqueci?
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