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Erotico-->VOLÚPIA -- 11/03/2005 - 11:59 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VOLÚPIA
Por Carlos Higgie
A segunda-feira chegou como uma salvação para Alfredo. Nenhuma das mulheres que ele adorava estiveram disponíveis para alegrar seu domingo.
___ “Tudo bem – filosofou ele, na noite de domingo, bebendo sozinho um bom vinho chileno -, vida de predador é assim. Caça, mata, come e fica sozinho num canto, vendo a caravana passar...”
O trabalho, a agitação do verdadeiro inicio da semana, as perguntas que exigiam respostas, os problemas que esperavam soluções, mexeram com a adrenalina dele e tudo voltou ao normal.
Durante o expediente conversou pouco com Camila, ela também estava muito atarefada. Os poucos momentos que compartiram, alcançaram para que ele percebesse que ela estava especialmente bela naquele dia. Deliciosa.
Camila já estava pronta para ir embora quando ele lhe pediu para ir até sua sala. Ele passou algumas tarefas para ela, solicitou informações sobre alguns clientes, pediu que fossem conferidos uns dados que não estavam muito de acordo com o último relatório. Ela percebeu que ele estava fazendo tempo, esperando que o resto do pessoal se retirasse. “O safado está cheio de más intenções”, pensou ela.
Alfredo terminou de falar, ela fez alguns questionamentos, acompanhando com o olhar os movimentos do homem. Ele levantou da cadeira, circulou pela sala e aproximou-se. A respiração quente do homem acariciou o pescoço feminino.
___ O teu cheiro me perturba – sussurrou ele.
___ O meu perfume – corrigiu ela.
___ Não, o teu cheiro, o teu cheiro de fêmea bonita, o cheiro que está por debaixo do perfume, escondido, pronto para ser cheirado pela minha paixão.
___ Está com saudades da sua mulherzinha? – provocou Camila.
___ Morrendo de saudades! Não resisto mais ficar longe de você! – respondeu ele, pegando-a pela cintura e puxando-a, até que o bumbum arredondado encostasse na protuberância que crescia na sua calça.
___ Então me leva, me seqüestra, some comigo...
___ Por enquanto vou te beijar, amassar, apagar este fogo que me consome – disse ele, buscando a boca de Camila.
O beijo dele era bom, mexia com ela. A língua esperta inventava caricias, despertava anelos, sacudia a rotina e fazia com que ela desejasse cada vez mais.
Beijaram-se e foram desarrumando as roupas, soltando botões, levantando tecidos, deixando exposta a carne, a pele que reclamava, pedia a gritos uma mão, dedos, lábios carregados de ósculos e desejos.
Num instante de cordura, Camila falou para conferir se todos já tinham se retirado. Alfredo saiu da sala, arrumando-se um pouco, passou por todos os escritórios, trancou a porta principal e voltou. Para maior segurança passou a chave na porta da sua sala. Quando se virou, teve uma agradável surpresa: Camila estava só de soutien, calcinha, meias até a metade da coxa e sapatos de saltos altos e, para mexer mais com o homem, tinha retocado o batom, exibindo uma boca vermelha e voluptuosa.
___ Uaaau! – exclamou ele, sorrindo maliciosamente.
___ Vem logo, meu amor, que temos pouco tempo – falou ela, usando sua voz mais sedutora.
Alfredo caminhou até ela deixando peças do seu vestuário espalhadas pelo chão. Quando chegou perto da mulher estava só de cuecas.
Ela avançou sobre ele, beijando-o com fúria, enfiando a língua bem no fundo da boca masculina e mordendo-lhe os lábios, até ele protestar. Ficou de joelhos, mexeu na cueca samba-canção, tirou o instrumento do seu prazer para fora e, com aquela boca carnuda e vermelha, iniciou uma suave felação. De vez em quando, deixava escapar o membro, passando-o pelas bochechas, pelo pescoço e limpando a boca na cueca, deixando marcas de batom. Foi levando o homem até ele na cadeira sem braços e desceu, beijando o peito cabeludo, mordendo os mamilos, tirando a cueca com um movimento rápido. De joelhos, no meio das pernas do homem, ela pegou o membro que apontava para teto e iniciou uma massagem eletrizante, usando os lábios, a língua, os dentes, os dedos, as orelhas, o cabelo, os seios e, finalmente, introduzindo-o inteiro na boca. Tentava engolir tudo, sentia como o falo batia na garganta, usava com singular técnica a língua, arrepiando o homem e levando-o à beira da loucura.
Ele pediu para ela parar. Deslizou um pouco na cadeira, pediu para ela ficar de pé, puxou a calcinha para um lado e devolveu o carinho recebido, atacando sem piedade o sexo da mulher. Ela gemia alto, mexendo o corpo, levando seu sexo ao encontro da língua masculina. Camila não pediu para parar, deixou que o homem desatasse no seu corpo toda a luxúria, todo o prazer possível. Ela gozou e só não desabou e bateu no piso frio porque Alfredo a segurou com as duas mãos.
Com carinho, ele separou um pouco mais a calcinha e fez com que ela sentasse sobre o membro, agasalhando-o por inteiro.
Foi um momento mais tranqüilo, ela mexendo-se devagar e gemendo, ele sincronizando ao máximo seus movimentos, tirando e metendo no ritmo que ela desejava.
Ela gozou outra vez, agora com menos intensidade. Não gritou nem chorou, simplesmente gemeu baixinho e sentou de vez sobre o membro do homem.
Alfredo esperou que ela se recuperasse, fez ela sair de cima, acomodou-a de bruços na mesa, com os pés apoiados no chão, deixando-a ainda de meias, calcinha e soutien. A calcinha estava puxada para um lado, deixando-a a mercê dos desejos do homem.
Ela sabia o que vinha, sabia e desejava. Ele queria terminar na sua parte mais apertada. Sentiu a língua preparando o caminho, um dedo explorando o território, dois dedos alargando o espaço. Gemeu baixinho, segurando-se nos bordes da mesa. Levantou um pouco mais os quadris, separou, orientada pelo homem, as pernas e compreendeu que estava totalmente aberta, totalmente exposta, pronta para receber aquele falo grosso.
Ele enfiou devagar, como se estivesse explorando o território. Ela choramingou um pouco, sem muita convicção. Em realidade desejava intensamente que ele socasse tudo lá dentro, abrindo-a, alargando seu pequeno orifício, fazendo com que ela gozasse novamente.
___ Crava, crava tudo de uma vez! – pediu ofegante.
___ Você agüenta? – hesitou o homem.
___ Mete tudo de uma vez, mete! – repetiu ela.
Ele tirou o membro fora, passou saliva na ponta, abriu um pouco a pequena entrada, posicionou a cabeça e meteu sem piedade.
Camila arrependeu-se de tê-lo provocado, Aquilo doía muito, mas já era tarde para impedir. Alfredo, sem entender de razões ou lamentos, cravou firme, esperou um pouco, deixando que ela se acostumasse com o invasor e, depois, iniciou um barulhento entra e sai, mexendo até com a mesa, que era firme e solida. Ela gemia, apertando-se contra o móvel, desejando que ele viesse sobre ela, pressionando mais, enfiando mais. Como sempre acontecia quando estava com Alfredo, sentia-se uma prostituta vulgar, uma puta qualquer, pronta para dar e receber prazer.
___ Mete, soca, mete tudo, tarado, me arromba! – gritava ela, totalmente descontrolada.
Alfredo socava cada vez mais forte, mexendo com a mesa, segurando firme a cintura da mulher, batendo nas nádegas com força e xingando-a .
___ Vai amor, vai que eu quero! Me dá tudo, tudo! – pedia a mulher.
Camila foi empinando mais os quadris, ficando apoiada nas pontas dos pés. Assim, totalmente levantada e aberta, o membro entrava mais e com maior facilidade.
Alfredo usava toda a potência das suas pernas para manter o ritmo da penetração. Socava sem piedade, percebendo que tanto ele quanto Camila estavam à beira de um grandioso final.
___ Amor, amor, amor...! – gritava Camila, sem saber se fugia ou se abria para aquele membro insaciável. Abria. Abria cada vez mais o seu corpo para aquele homem exigente, que dava e queria tudo.
Alfredo anunciou que ia gozar, aumentou a velocidade de penetração, segurou a mulher com firmeza, cravou com força várias vezes e ejaculou sentindo que rios de lava brotavam do seu membro.
Camila, mexendo sem controle os braços, acabou empurrando o laptop, que caiu fazendo muito barulho. O orgasmo tomou conta do seu corpo e ela já não soube onde estava ou o que gritava.
Alfredo não parou de mexer-se, enfiando cada vez mais o membro, aproveitando ao máximo aqueles instantes de intenso prazer. Depois caiu sobre ela, apoiando sua cabeça nas costas femininas, respirando com dificuldade.
___ Você me transformou numa verdadeira puta! – falou ela quando conseguiu recuperar o fôlego.
Ele não respondeu, limitou-se a passar uma mão pelos cabelos da mulher, depositar um beijo molhado nas costas femininas e sorrir.
Camila, ainda deitada encima da mesa, as pernas abertas, o homem apoiado sobre ela, sentindo como o membro diminuía de tamanho e saía do seu cálido recipiente, pensou que já estava na hora de ir para casa. Seu marido deveria estar impaciente, esperando-a.

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