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Erotico-->GRITOS DE PRAZER -- 09/03/2005 - 15:27 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


GRITOS DE PRAZER
Por Carlos Higgie
Dias depois daquele encontro, Andreia ainda continuava flutuando num mundo maravilhoso. Fernando era um homem especial: firme e doce, seguro e frágil, tão homem e tão menino! Não era o dinheiro ou o poder que o faziam tão especial, diferente. Coisas mais profundas, que ela não lograva decifrar ou explicar com claridade, tinham transformado aquele homem num ser que parecia brilhar com luz própria, destacando-se dos outros.
No dia seguinte do encontro amoroso, quando o homem explorou, com seu pênis audaz e decidido, toda sua intimidade, quando o homem decifrou todos os seus mistérios, seus segredos mais profundos, com toques simples, com caricias que abriam portas e janelas da sua alma, quando ela ainda guardava na sua memória o cheiro e o sabor do homem, recebeu pelo correio um pequeno estojo, com um colar que, ela presumia, deveria custar muito dinheiro. Um colar e um bilhete:” Para uma mulher que me ensinou que o amor é como o universo: parece nunca acabar e sempre oferece, abre, novas fronteiras. Um homem apaixonado”.
Na quarta-feira encontraram-se. Andreia tremia até que ele a abraçou e falou que se sentia muito bem ao seu lado. Pouco a pouco, o homem transmitiu tranqüilidade, deixando-a calma e segura de si.
Subiram ao carro e ele abriu um sorriso enorme, um sorriso de felicidade.
___ Quero que você escute esta canção – falou Fernando, colocando um CD no aparelho e dirigindo ao mesmo tempo. Andreia notou que o caminho não era o que levava para a casa do homem, mas não comentou nada.
“Dónde termina mi cuerpo y empieza el mío? – soou clara a voz de Jorge Drexler, enchendo o interior do automóvel com a melodia da canção –. A veces me cuesta decir/ Siento tu calor, siento tu frío/ me siento vacío si no estoy dentro de ti/ Cuánto de esto es amor? Cuánto es deseo? (...)”
A musica embalava os sentimentos de Andreia, levando-os até alturas inimagináveis.
“Si desde el corazón a los dedos/ no hay nada em mi cuerpo que no hagas vibrar” – continuava a voz melodiosa do cantor.
___ Não entendo muito bem – disse Andreia.
___ Onde termina teu corpo e começa o meu? – traduziu Fernando, enquanto a musica continuava, num volume mais baixo -. Às vezes fica difícil disser, sinto teu calor, sinto teu frio, me sinto vazio se não estou dentro de ti. Quanto disto é amor? Quanto é desejo? Se desde o coração aos dedos, não há nada em meu corpo que você não faça vibrar.
Andreia sorriu, fechou os olhos e deixou que a emoção em loucos borbotões mexesse com o seu sangue. Estava perdida: estava irremediavelmente apaixonada.
Fernando estacionou o carro na porta de um luxuoso hotel. Andreia vacilou um instante, antes de descer.
___ Nunca te envergonharei – falou Fernando, adivinhando suas dúvidas e temores -. Vamos ao restaurante.
O restaurante era tão luxuoso quanto o hotel. O homem a orientou na hora do pedido. Os dois solicitaram uma salada mista com palmitos, de entrada, e camarões à Thermidor, como prato principal. Fernando pediu mamão papaia com creme de cassis para a sobremesa e Andreia, uma taça de sorvetes.
___ Andreia – disse ele, depois de beber seu café -, tenho uma suite neste hotel.
___ Mas ... – duvidou ela.
___ É só pegar o elevador e chegamos na suite – explicou Fernando.
Andreia ficou muda, aquela situação a assustava.
___ Se você quiser – continuou o homem – podemos ir para minha casa ou para o apartamento que tenho no centro. Mas, talvez seja uma ilusão minha, não sei, eu acho que um hotel deste porte dá um certo anonimato, a gente pode se misturar com os outros e ninguém sabe nada de nós, assim como não sabemos deles.
___ Isso me dá medo – falou Andreia -. Se meus pais ficarem sabendo...
___ O sigilo é garantido, ninguém nos verá subir ou descer, ninguém poderá falar que você esteve comigo.
O garção trouxe a conta. Fernando assinou, deixou uma gorjeta e levantou-se, aproximando-se da cadeira de Andreia. Ajudou-a a levantar-se, ofereceu-lhe o braço e caminharam até a saída do restaurante. Andreia tremia como uma vara verde. Chegaram perto do elevador.
___ Antes de que chegue o elevador – falou Fernando -, vamos decidir se subimos ou descemos.
Ela não falou. A porta se abriu e entraram. O ascensorista deu um alegre “boa noite” e perguntou o numero do andar. Fernando olhou-a e ela se apertou contra ele.
___ Vinte e cinco – informou ele, abraçando-a .
A suite era deslumbrante. Pelas janelas enormes se enxergava grande parte da cidade, um pedaço de praia e, mergulhados nas sombras, os morros que cercavam o lugar.
Fernando aproximou-se e, levantando-lhe o cabelo, beijou-a na nuca. Ela sentiu que se arrepiava toda, ficando com a pele de galinha.
___ Acho que estou profundamente apaixonado por você – sussurrou o homem, enquanto a beijava no pescoço.
As mãos desceram da cintura até o púbis da garota. Por cima do vestido ele começou uma série de caricias em círculo, aproximando-se e afastando-se, voltando para tocar e acariciar o centro do prazer de Andreia, seu ponto mais sensível. Beijaram-se, enroscando-se num abraço escandaloso, misturando pernas, braços, bocas, salivas e desejos. Fernando levantou o vestido até a cintura, mexendo-se ao redor de Andreia, sem perder o contato com a pele dourada, voltando a posicionar-se detrás dela e encaixando o membro duro entre as nádegas da garota.
Em momentos como aquele, Andreia sentia-se um brinquedo nas mãos experientes do homem. A boca na nuca, o púbis e tudo o restante colado nas suas nádegas, uma mão no decote, metendo-se dentro do soutien e segurando o seio quente e macio, a outra mão avançando por dentro da calcinha, espalhando dedos pelos pêlos suaves e crespos, chegando no desejado destino e tocando a delicada intimidade.
Ele mexia-se lascivamente, encaixando-se nela, fazendo com que ela sentisse toda a força do seu desejo, apertando o biquinho duro, beijando e mordendo a nuca frágil e metendo um dedo na delicada concha.
Ela estava úmida. Quente. Seu sangue corria enlouquecido. Seu coração pulava, batia, soava como um bumbo, batendo forte e levantando os seios, afogando-a no rio turbulento do desejo.
Perturbada, tonta, confusa pelo poder daquelas forças ancestrais que sacolejavam suas emoções e explodiam gritos e sussurros na sua pele, Andreia não percebeu quando ele a deixou nua e ficou nu. Só percebeu que estava nua, deitada sobre os lençóis brancos e perfumados, as pernas separadas, o sexo aberto, esperando o homem que completaria sua humanidade, quando ele mexeu-se sobre ela.
Ele veio com a boca e os dedos, explorando cada centímetro do corpo feminino, arrancando suspiros e ais, fazendo que ela se contorce-se de prazer. Fernando beijou o sexo até o cansaço, empregou toda sua sabedoria, intercalando lábios, dedos e dentes. Quando as ondas concêntricas do orgasmo se desfaziam nos longínquos recantos do corpo de Andreia, os lábios insanos de Fernando abriam novamente as comportas do desejo, beijando quase com fúria. Ela sentia que o prazer brotava do seu sexo e crescia na sua pele.
___ Não agüento mais – gritou quanto o homem, a cabeça enterrada no meio das pernas da garota, começava tudo de novo, lambendo o sexo, mordendo o clitóris, usando a língua como se fosse um pênis, introduzindo-a no sexo, avançando na carne quente e receptiva.
Ela gozou mais uma vez, cravando as unhas nos ombros de Fernando e apertando-lhe a cabeça com as pernas, empurrando-o contra o sexo aberto.
O homem livrou-se daquele abraço apertado, apoiou-se nas mãos, encaixou o membro na desejada entrada e meteu de uma só vez, aproveitando a lubrificação natural que suas caricias tinham provocado.
Andreia levantou as pernas e cruzou-as sobre a cintura do homem. Sentia que a penetração era profunda, porém sem dor. Era só o desejo crescendo, fermentando, deixando-a totalmente doida.
Fernando não gozou. Girou e deixou-a por cima. Ela sentou-se sobre o membro, fazendo que ele entrasse tudo. Começou a cavalgá-lo devagar, desfrutando ao máximo daquela penetração. Beijavam-se, as línguas em permanente contato, os lábios mexendo-se intensamente, os olhos fechados, os dois concentrados naquele momento mágico.
Fernando, pegando-a pela cabeça, levou-a até o sexo rígido, que pulsava, carregado de tesão. Ela abriu a boca e introduziu-o lentamente. Os sabores se misturavam na pele daquele pênis sulcado por grossas veias. Olhou de perto. Parecia um pedaço pequeno de tronco, grosso e duro. Tomou-o com uma das mãos e admirou-o, deixando impaciente ao homem que queria meter tudo, sem demora, dentro daquela boca e receber as caricias daqueles lábios carnudos, daquela língua inquieta. Andreia passou a língua pela cabeça inchada, cor de rosa, suave e dura ao mesmo tempo. Passou a língua e deslizou até a base, avançando até os testículos. Comprovou que o homem se retorcia de prazer e continuou viagem, aproximando-se do ânus, passando levemente a ponta da língua. Escutou um longo gemido do homem, um gemido que demonstrava surpresa e satisfação ao mesmo tempo. Então passou de novo a língua, enfiando um pouco a ponta e molhando o orifício.
___ Você é uma fêmea cheia de surpresas! – exclamou Fernando.
Andreia, sem hesitar, meteu a língua de novo, estimulada pelas palavras do homem.
Decidida a dar em dobro o que ela tinha recebido, meteu um dos testículos na boca e mexeu-o como se fosse uma bala, trocando de lado. Depois passou para o outro e repetiu a operação. Mordeu delicadamente a base do falo, separou um pouco os lábios como se fosse abocanhar e apertou-os contra o membro, provocando uma suave pressão.; depois subiu, deixando um rastro de saliva e gemidos. Quando chegou no topo, deteve-se um instante, como se estivesse admirando a cabeça inchada, abriu a boca e introduziu- o lentamente, suspirando.
Fernando separava cada vez mais as pernas e segurava a cabeça da garota, sem forçar, dando-lhe liberdade de movimentos.
Ela iniciou um vaivém rítmico, controlado, cuidando para que os dentes não machucassem o pênis. Aquela brincadeira de entrar e sair, provocou no homem uma série de estremecimentos que culminou com uma ejaculação extraordinária. Andreia tentou afastar-se quando sentiu a primeira golfada, mas Fernando segurou-a firme, obrigando-a a receber tudo na boca. Quase se afogou com tanto esperma. Abriu os olhos grandes, a boca ainda acolhendo o membro palpitante e escutou a ordem do homem: “Engole tudo, meu amor!”. Engoliu e não foi tão ruim como imaginava. Não ficou só nisso, depois de engolir, continuou chupando o membro, até que ele ficou totalmente limpo, apesar de que pouco a pouco foi diminuindo de tamanho e ficou caído para um lado, como se fosse uma flor murcha.
Ele a puxou para cima, subitamente invadido por uma onda de carinho. Beijaram-se e Andreia sentiu-se infinitamente feliz de amar e ser amada.

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