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cronicas-->Paixão Nacional -- 23/06/2006 - 07:51 (Antonio Jose Laurindo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Começou, começou mais uma Copa do mundo de Futebol, até parece que foi ontem a final da copa no Continente Asiático, Japão e Coréia do Sul, é minha 13a Copa, a primeira foi em 1958, não tinha seis anos completos, mas tinha um daqueles Tios fanático por Futebol, que passava seu entusiasmo para todos a sua volta, que acabara de adquirir um daqueles radinhos portáteis de Pilha, um Mitsubichi, com capinha de couro que custara uma nota preta mas ele conseguiu economizar por um bom tempo para conquistar aquela relíquia, dele meu Tio herdei a Paixão primeiro pelo Escrete Canarinho e depois pelo Alvi-Negro da Fazendinha, era uma constante emoção ouvir uma partida de futebol via ondas de rádio, tive o privilégio de ver o surgimento dos grandes mitos do autentico futebol Brasileiro, como Pelé, Garrincha e tantas outras estrelas que surgiram naquela copa de 1958 na Suécia. Foi a primeira de uma série de grandes conquistas que nosso escrete canarinho ostenta, na copa de 1962, disputada no Chile tudo parecia difícil depois da contusão de Pelé, nossa estrela maior já no primeiro jogo, mas eis que surgiu um mero reserva chamado Amarildo que até então figurava como um simples coadjuvante e roubou a cena daquela conquista, ainda no mesmo Radinho de pilha do meu Tio ouvi todos os jogos, em 1966 na Inglaterra a campanha de nossa seleção foi um fiasco, compensada com grande entusiasmo em 1970 no México, onde conquistamos em definitivo a Copa Julius Rimet, com direito a transmissão ao vivo e a cores dos jogos pela telinha da TV., como posso me esquecer, assistia o primeiro tempo dos jogos lá na Padaria do Dorival e da Dona Elza na Pracinha do Obelisco, recentemente remodelada, porque saíamos da aula pouco antes do início dos jogos e não dava tempo de chegar em casa, o segundo tempo corria para casa para assistir com meus amigos e familiares.
1970 no México foi praticamente o final de um ciclo de uma geração de grandes craques do Futebol Arte em nossa Seleção, tivemos em 1982 na Espanha e 1986 no México novamente uma pincelada um pouco tímida de recordação das grandes equipes que conquistaram o Tri Campeonato mundial, já em 1994, jogando com o regulamento e com um futebol de resultados conquistamos o Tetra Campeonato mundial em 1998 com uma equipe seguindo os mesmos moldes de 1994, fomos surpreendidos na final pelos anfitriões, a França, em 2002 no Continente Asiático, uma copa dividida entre dois Países, Japão e Coréia do Sul, voltamos a encantar o mundo com nosso futebol arte, conquistamos o caneco com sete vitórias indiscutíveis.
Mas como dizia o grande Jornalista Esportivo Juca Kfouri, que por coincidência está vendo, assistindo e cobrindo sua 13a Copa do Mundo como eu, com uma grande diferença é claro, cobrindo e assistindo ao vivo e de graça, porque como ele mesmo diz um dos grandes privilégios que tem como Jornalista em relação os demais mortais, é que, pode fazer o que mais gosta na vida que é assistir e cobrir uma copa do mundo e ainda por cima ganhando um bom e generoso cache. Nada mais justo e compreensivo para profissionais do gabarito de Juca Kfouri, e outros que nos trazem diariamente as novidades de uma Copa do Mundo ao vivo e sem ufanismo.
Enquanto isso nós ficamos aqui torcendo para que o Parreira e sua Seleção de Craques confirme todo o favoritismo que lhe são creditados, com justiça pelo retrospecto de nossa seleção, mas como o futebol é uma caixinha de surpresa não se pode contar com a vitória antes do apito final. Há ia me esquecendo o radinho portátil de Pilha do meu Tio ainda funciona maravilhosamente bem, e tenho certeza que ele não o troca por estes modernos que existem por aí nas lojas de departamentos.


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