Mulher infernal!
A felicidade é o momento do apetite feroz,
Vem e desencaminha em carícias a descontrolada carne...
Delícias procuram hábeis mãos em carinhos,
Embora doces, tão afoitos...
Pronto!
Já o tens solene, verdadeiro e rude, aprisionado, servo,
A levantar-se afoito da saga de um amor insano,
E nas veias derramar seu lascivo gosto, zonzo!
Gosto e gozo já fervente, de sabor sem igual,
Que seduz a gente, nu em pelo suplicando:
Agasalha-o!
Procura aqui... Aqui...
Aqui, aqui...
Que Deus me ajude!
Guarda-o!
Miguel Eduardo
|