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Poesias-->casa vazia( cont...por Armando Moro) -- 07/07/2011 - 16:47 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como sempre, ele, para encher meus dias de alegria e companhia.

A proposta é continuar minha poesia com outra, cheia de outras circunstâncias, de outros relacionamentos, de outras paredes...

Obrigada meu doce amigo Armando, por sua companhia nesse momento diferente da minha vida.



Casa Vazia (cont.)







Não há mais nada, a casa está vazia.



Quem a mobilhou aqui não mais vive.



Quantos invernos por timidez do sol,



Quanta solidão por timidez de se amar,



Quanta indiferença onde deveria vida...



Não me importam as teias pelo descaso



Desde que a desculpa fosse o excesso



De olhar nos olhos, as risadas bobas,



A entrega no convívio intenso e vívido.



Quem dera a timidez fosse das palavras



Profanas que destroem ao invés de construir,



Que como marretadas fortes atacam



A estrutura e fazem das colunas



Que deveriam sustentar ruínas que



Mal suportam o próprio peso.



Quem dera as lembranças dos sons



Fossem acima de tudo as risadas felizes,



O trocar de uma cócega casual.



Me pergunto à quem ali morou



Porque não a facilidade com o amor



Como o eram com as ofensas, o descaso...



Porque não a facilidade com o plantio



Das rosas como era o pisar no jardim



Como se dele houvesse obrigação de



Crescer e renascer sozinho, como



Se pisado tivesse o destino insólito



De pura e simplesmente se superar.



Das paredes onde deveriam decoradas,



Vejo paredes vazias de quem sequer



Tentou escrever um história de verdade,



E sem a desculpa escusa da grana



Porque tão romântico ou bonito quanto



É o capricho da simplicidade e do



“faça você mesmo”...



A visão de ruínas cabe ao coração



Mal cuidado, onde de colocam-se



Todo e qualquer problema acima



Desse amor e desse zelar.



Coloca-se em risco o amor



Como quem por um formigueiro à porta



Da fortaleza enviasse todo seu exército



Em forma de kamikazes sem pensar



Que por detrás da entrega de cada um



Existe uma família que chora,



Filhos com lágrimas aos olhos



Por uma batalha que não entendem,



Mas por uma vida perdida pela



Honra do que se acredita.



A casa esteve sempre cheia...



Cheia do amor e do sabor dos sentimentos



Que sempre cultivei e servi.



Se hoje vazia o é pura e simplesmente



Porque a quem servia não deu-lhe valor



E passei a perder o incentivo de



Quem constrói, de quem zela,



Reforma, torna aconchegante.



Problema não é chamar uma casa



De vazia por que sempre em alguns



Momentos assim estamos,



Por mudanças, introspecção...



Problema é cheia ou vazia não termos



A boca cheia para chamá-la de lar,



Porque lar só é feito de verdade



Com o termo “família” aplicado



Mesmo que essa seja uma



Nova família.







Armando Moro Panes Junior.
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