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Poesias-->As Coelhinhas De Lewis Caroll -- 17/06/2011 - 18:45 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952190718002400
Nano princesas do tamanho de um pão francês

Andavam descalças no jardim florido do santo

Marquês. Uma delas tropeçou numa folha de

Parreira (ai) cavalgava os dedos como se fossem

Bibelôs artesanais. Como se parte da planta

Trepadeira, morenas, roçavam os alvos artelhos

Na estufa de seu jardineiro que, curioso, olhava

Os vincos das fadinhas admirando-se com seus

Muitos pentelhos. Felizes, risonhas, divertidas

Em seus trajes sumários, subiam e desciam dos

Pés aos joelhos. Ele, curtindo sua “trip” se ligou

Nos vídeos-clips do programa do Serginho. Uma

Jovem perguntava a diferença entre o orgasmo

Com dedo mindinho e um orgasmo com o dedão.

“Por favor, não leve a mal” disse a consulente

Sexual do programa, “não há nenhuma diferença

Entre orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal”. Não

Há nada de errado transar com uma minhoca

Ou com um cachorrão animal. — Afinal, “Tudo

Tem Uma Moral, É Só Encontrá-la”, disse o Sr.

Dodgson. O santo Marquês, curioso, continuava

Olhando a nano princesinha com seu piercing

Colado na linguinha. Com carinho, quis senti-lo

Na ponta do dedo mindinho sugerindo um

Boquete por via dedal. A princesinha disse não

Tinha um namorado e gostava sem enfado

De xuxar o seu dedão. Elas queriam crescer mas

Disseram não saber como. É como se estivessem

Todos sempre a lhes manter nano meninas, numa

Suposta mocidade infinda sem o mínimo interesse

Em que elas crescessem e saíssem dessa cultura

De migrar de mão em mão, num aprendizado

Suposto, imposto pelas taras do próximo machão.

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