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Poesias-->REFORMA -- 13/06/2011 - 20:24 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Reforma







Abri os olhos, estou num parque.



A alameda que o corta do começo ao fim é larga.



A toda volta, misturam-se crianças, homens, mulheres,



carrocinhas de hot dogs e pipoca.



O sol presenteia a todos com um brilho intenso



mas o calor é ameno.



O caminho é marcado por arvores frondosas



de caule reto, pois não encontraram impedimentos pra crescer.



É outono. As folhas caem aos milhares



com um tom vermelho queimado.



As folhas que ainda estão coladas



vibram em amarelo dando alegria.



Há também as resistentes, que insistem no verde.



Os pássaros já estão em polvorosa



procurando outros abrigos, pois logo chega



o inverno, onde haverão de ter problemas.



No centro deste parque há uma fonte



onde, conta a lenda, que as águas



que por lá correm, recebe os pedidos dos transeuntes



e os torna realidade.



Não há pedidos à fazer. Está tudo muito bem.



Sigo adiante. Logo encontro a gruta dos segredos.



Sento em uma das pedras disponíveis.



Ali, diferente de toda à volta faz um incrível silêncio.



Abaixo a cabeça e me envolvo na escuridão.



Dos olhos escorre uma lagrima, depois outra e outra.



Nelas estão representados meus segredos.



Algum tempo depois, sinto-me bem mais leve.



Meu rosto se abre num riso discreto.



Esse é um momento só meu.



De lagrima, solidão e silêncio.



Um momento de reforma.



Levanto-me, tomo o rumo de volta à casa,



com tudo o que aconteceu antes à minha volta,



entretanto mais leve pelas lagrimas derramadas.



Pouco tempo depois abro os olhos



e levando pra mais um dia de trabalho.







Valentina Fraga



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