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Humor-->Velório gay -- 22/07/2004 - 19:11 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos









O velório ocorria no salão do velho casarão municipal, como todo velório
de morto decente quando morre.
Uma das paredes desse casarão era erguida de vidro, tendo à frente o verde suave de um jardim até que muito bonito para um jardim de velório.
Dentro do salão havia um público de velório, que ocupava duas dúzias e meia de cadeiras. Logo após a chegada do falecido foram sendo afastadas e agrupadas,
dando a essa platéia um clima apaixonado de conversas íntimas.
Um público um tanto excêntrico. Não era só uma platéia de velório, mas também uma aglomeração de viados.
Nas cadeiras agrupadas, em três ou quatro, as "bichanas" sussurravam histéricas e faziam uma algazarra discreta. Eram vários viadinhos desconsolados.
Trocavam lembranças da vida de Bartolomeu Dias - "Bertolda". O falecido era um gay de classe, um viado jovem, um irmão mais velho que “elas” tinham perdido.
Comentavam os momentos vividos com a "defunta", as orgias que tinham feito "juntas", quando "uma delas", toda desconsolada, perguntou:

- Do que foi que "ela" morreu, do que foi?

- Você não sabe "querida"! - respondeu a "Filomena", o viado mais feio que estava presente. "Ela" tomou uma cabeçada no céu da boca e BUMBA... Morreu de engasgamento. Trágico né ???


CARLOS CUNHA





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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha10@hotmail.com







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