Tem eleitor que é cego. Partido político não póde ser tratado com a mesma "paixão" com que se trata o time de futebol de sua preferência.
Partido político é instrumento de cidadania. E não tem dono. Há que manter a coerência com suas idéias e programas.
Defender o Lula, e a cúpula do partido, com base em "simpatia" pessoal ou "consideração", não é coisa de cidadão maduro e responsável. O LULA, o José Dirceu, o José Jenuíno e outras lideranças estão pisando na bola. Cabe aos militantes, para o bem do partido e do país, manfestar descontentamento com os rumos equivocados que estão querendo impor a todos os filiados.
Amigos, amigos; negócios à parte. Façamos como os senadores Heloísa Helena e Suplicy. Como os deputados Gabeira e o Babá.
Não, à incoerência. Não, à subserviência; Não, ao apego ao poder; Não, à falta de liberdade de expressão. Não, à hipocrisia; Não, à desonestidade de propósitos; Não, à falta de competência admnistrativa; Não, à irresponsabilidade e omissão para tomar decisões contra ministros que não estão dando conta do recado. Não, à arrogância...
Sim, ao retorno dos ideais defendidos pelo PT, durante mais de vinte anos; Sim, às mudanças prometidas e não cumpridas; Sim, à humildade e à tolerância. Sim, ao respeito devido aos eleitores, aí incluídos os servidores públicos, magistrados, professores, trabalhadores, de modo geral, e ao Brasil.
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