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Poesias-->NA HORA GRANDE -- 01/05/2011 - 20:18 (Roberto Stavale) |
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Na hora grande... quando o relógio insiste
Em badalar... doze notas graves
O meu penar... na madrugada assiste
O despertar de todos os meus males
Na hora grande... quando o relógio insiste...
Em maltratar os tredos do passado
Acontecidos nos ocasos raros
Em ter você... às vezes ao meu lado
Dolentes sonhos... sentimentos caros
Em maltratar os tredos do passado...
Sinto os teus beijos... na solidão impura
Beijo os teus seios... quimeras oportunas
Toco em teu corpo... elixir da cura
Incensos... velas iluminam agruras
Sinto os teus beijos... na solidão impura...
O arrebol tarda... em minhas retinas
As trevas trazem... lenitivos fúteis
Teu vulto dança entre as cortinas
Bosquejos frágeis das lembranças sutis
O arrebol tarda... em minhas retinas...
Mas... ao vir da aurora... o meu cismar encerra
Volto a sentir... a solidão que crassa
O meu cismar em te querer oh... Vera!
Pois tua presença... torna-se fumaça
Assim... ao vir da aurora... o meu cismar encerra...
Roberto Stavale
São Paulo, Março de 1959.-
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