Usina de Letras
Usina de Letras
62 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62294 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10391)

Erótico (13574)

Frases (50680)

Humor (20040)

Infantil (5461)

Infanto Juvenil (4782)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140824)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6211)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->NO APARTAMENTO DE CAMILA -- 16/02/2005 - 18:58 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NO APARTAMENTO DE CAMILA
Por Carlos Higgie
Acordou antes que o despertador gritasse perto do seu ouvido. Tomou um banho demorado, fez a barba sem muita pressa e ligou a cafeteira.
Vestiu-se pensando no que tinha acontecido no dia anterior. Ao amanhecer, ainda naquele hotelzinho da cidade próxima, acordou com Patty colada nele e pedido, sem falar, para ser possuída. Não negou fogo, foi para cima da garota e deu-lhe o que ela estava querendo. Mas no gozou. Sentia-se cansado e, ao mesmo tempo, feliz.
Voltaram depois do café da manhã. Alfredo deixou-a perto do apartamento de Diana, ligou para o escritório, passou algumas ordens e foi direto para casa. Só foi até a empresa depois do almoço.
Camila, com um olhar de curiosa, indagava, sem perguntar, o quê tinha acontecido. Ele não deu chance para a mulher fazer a pergunta. Foi cordial, mas sem deixar espaço para ela entrar no assunto.
No final do expediente, ela ficou para trás propositadamente. Alfredo encontrou-se com ela no elevador. Beijaram-se, como sempre faziam, apenas a porta se fechou.
___ Alfredo – falou ela, quando conseguiu respirar novamente -, o meu marido vai viajar amanhã, vai ficar um dia fora e eu terei uma noite inteira para você...
___ Perfeito! – comentou, Alfredo, pensando que às vezes a maré está boa para pesca e outra vezes, muito ruim. Naquele momento ele estava numa excelente fase.
___ Só tem um detalhe: só pode ser no meu apartamento – completou Camila.
___ Isso é loucura, Camila – falou ele -. Se teu marido resolve voltar antes estamos ferrados. E se um vizinho me ver entrando!
___ Vai dar tudo certo, você chega depois das onze e sai antes do amanhecer. Ninguém vai notar, meus vizinhos são todos uns velhos, dormem cedo. Tem outra coisa, meu marido pode ligar, por isso preciso ficar em casa.
___ É muito complicado, Camila – insistiu ele -. Por quê não vamos para um motel? Leva o celular, diz que estás numa festa...
___ Confia em mim, Alfredo – pediu ela -. Vai dar tudo certo.
Alfredo serviu uma xícara de café e ficou pensando no diálogo com Camila. Estava preocupado, não gostava de se expor dessa maneira. Não queria ter surpresas desagradáveis. Afastou os pensamentos negativos e pensou que seria muito bom devorar e ser devorado por aquela mulher durante uma noite inteira. Bebeu os últimos goles de café e resolveu tomar o rumo do trabalho, antes que ficasse mais tarde.
Durante todo o dia ela o provocou. Sentava cruzando as pernas e mostrando toda a exuberância das suas coxas, encostava o seio no braço dele, como se fosse sem querer, lançava olhares discretos, mas carregados de paixão, chegava bem pertinho, para ele sentir o seu perfume. Foi uma tortura para Alfredo. Imaginava ela em muitas posições, entregue, dominada pela sua força de macho, via claramente o rosto dela na hora do gozo, possuída, viajando por emoções novas e fortes, abrindo-se para o amor.
O dia demorou passou vagarosamente e Alfredo não via a hora de ir para casa e, depois, encontrar-se com ela.
Foi pontual: as onze horas estava tocando no interfone. Ninguém por perto, ninguém no corredor, ninguém no elevador. Chegou ao quinto andar e percebeu a porta encostada, deixando escapar uma fina fresta de luz. Não precisou bater, entrou direto no apartamento.
A sala estava apenas iluminada por velas estrategicamente distribuídas. Na mesa de jantar, esplendorosamente montada, um candelabro com três velas brancas iluminava os camarões gigantes, a salada, o balde com a garrafa de champanha, as taças, a montagem toda da mesa.
Ela estava ali, simplesmente deslumbrante, sentada num banco alto, perto do bar, um vestido longo com uma abertura que mostrava grande parte da coxa morena, sapatos de salto alto, um colar que brilhava na indecisa luz das velas, uns brincos grandes e leves, o cabelo recolhido, a boca carnuda, pintada e com contorno, esperando o beijo, esperando a boca selvagem que decifrasse todos os medos, todos os desejos, todos os mistérios.
Camila não se mexeu. Esperou ele fechar a porta, caminhar até ela e tentar abraçá-la. Deteve-o com um gesto.
___ Champanha? – perguntou, usando um tom que era um pedido e não uma pergunta.
___ Champanha – concordou ele e caminhou até a mesa, estourou a rolha liberando o liquido borbulhante.
Serviu duas taças e voltou até a mulher. Brindaram e beberam olhando-se nos olhos. A boca dela, umedecida pela bebida, estava simplesmente tentadora. Alfredo não resistiu, deixou a taça no balcão do bar e atacou aqueles lábios deliciosos. Ela correspondeu ao beijo com toda a paixão que era possível, respirando do ar dele e dando e recebendo saliva.
Alfredo, sem deixar de beijar, levantou um pouco o vestido, que por ser longo atrapalhava bastante, e buscou com uma mão a carne tenra da mulher. Pelo tato soube que ela estava com aquelas meias que o deixavam doido, avançou um pouco mais e chegou na calcinha, tão fina que praticamente era como se estivesse sem nada. Não precisou separar a calcinha para comprovar que ela já estava completamente excitada: molhada e quente. Passou a mão por cima do tesouro dela, enfiou a língua na boca entreaberta e puxou-a para mais perto dele, chegando a mexer com o banco.
Camila soube que ele estava no ponto certo. Separou sua boca da boca masculina, desceu do banco e levou-o da mão até a mesa.
___ Vamos comer – disse, puxando uma cadeira e sentando.
___ Vamos comer – repetiu Alfredo, sentindo que seu membro tinha crescido desmesuradamente dentro da calça, formando um vulto escandaloso.
Comeram pouco: a fome era outra. Mas beberam bastante champanha.
___ Antes de que você caia encima de mim – falou Camila -, quero saber uma coisa. Onde o senhor estava na outra manhã e, talvez, na noite anterior, que não apareceu no trabalho?
Alfredo sorriu. Pensou em ser deselegante e informar que era solteiro e dono da empresa. Então, pelo menos em teoria, não tinha que prestar contas a ninguém. Conteve-se e falou:
___ Por aí, precisava de um pouco de espaço.
___ Sozinho?
___ Sozinho – respondeu ele, olhando-a diretamente nos olhos.
___ Sou ciumenta e você é um mentiroso– esclareceu ela.
___ Eu também, fico morrendo de ciúmes cada noite, quando você vem para aqui e cumpre com suas obrigações maritais. Com certeza ele não dá folga e usufrui esse corpinho maravilhoso todos os dias. Usa e abusa!
Ela gostou do que ele falou e sorriu satisfeita.
___ Você é um homem escorregadio, muito, muito safado. Só um detalhe: eu sei como te fazer feliz – terminou de falar, soltou o cabelo e desapareceu debaixo da mesa.
Alfredo não se mexeu quando ela, ajoelhada e escondida pela toalha, abriu sua cinta, baixou o zíper, mexeu na cueca e liberou seu sexo. Ela limpou o sexo com um guardanapo, que antes tinha limpado sua boca, retirando aquela baba que brotara dele. Alfredo fechou os olhos, separou as pernas, apoiou as mãos sobre a mesa e começou a desfrutar dos carinhos dela.
Camila era muito boa naquilo, era uma verdadeira especialista. Trabalhava com perfeição, lambendo e mordendo, sugando, assoprando, passando de leve a língua, trabalhando com os dedos, com os lábios, com a língua, com os dentes, com as bochechas e, de vez em quando, enfiando a cabeça de um olho só numa das orelhas. Quando ela estava com tesão era insuperável.
Alfredo levantou a toalha e separou um pouco a cadeira, para ver o desempenho dela. Camila abriu os olhos e passou a chupar o sexo olhando para ele, cravando a cada tanto as unhas nas coxas dele.
___ Quero que você goze na minha boca, amor – falou ela, concedendo um pequeno intervalo para o latejante membro.
Falou e voltou para sua tarefa, imprimindo muita energia mas, ao mesmo tempo, praticando toda sua suavidade. Alfredo levou as mãos até a cabeça dela, orientado os movimentos. Em poucos minutos, ele estava jogando na boca dela jatos do branco liquido. Ela manteve-se firme, sem soltar o membro, sem deixar escapar nada. Continuou sugando o falo, deixando ele amolecer lentamente na sua boca. Ele ficou hasteado a meia bandeira. Satisfeita, ela saiu da sua incomoda posição, limpou os lábios com o guardanapo, incorporou-se, deu um beijo em Alfredo, ao passar, pegou sua taça e bebeu lentamente um longo gole.
Alfredo apenas teve tempo de arrumar a calça e ela já estava puxando-o rumo ao dormitório. Caíram na cama vestidos, agarrados, as bocas trocando beijos apaixonados, as mãos procurando as partes mais sensíveis dos corpos. Entre beijos, amassos, mordidas, encontros e desencontros, palavras confusas, frases sem sentido, foram ficando nus. O vestido dela foi praticamente arrancado e jogado longe da cama, o soutien foi levantado, permanecendo preso ao corpo, a calcinha dela ficou enrolada no seu tornozelo direito, as meias apenas desceram um pouco, o colar arrebentou em alguma lugar e ficou por ali, testemunhando a loucura dos dois, junto com os brincos que não saíram das orelhas.
Ele nem sequer tirou totalmente as calças, puxando-as para baixo, até a altura das meias, levando as cuecas juntas. Tirou só a camisa e partiu para cima dela. Ela separou as pernas e recebeu o membro gemendo e falando palavrões, levantou-as um pouco para aprofundar a penetração e, num movimento rápido, cruzou-as sobre as nádegas dele. As bocas não paravam de encontrar-se, brigando e entendendo-se , beijando e mordendo, respirando um o ar do outro.
Como Alfredo já tinha gozado, consegui controlar mais seu desempenho. Quando ele cravou os dentes nos mamilos dela, sentiu que ela ia gozar logo. Pegou-a firme e meteu com mais força, provocando um atrito maior e com mais velocidade. Camila contraiu os músculos do corpo todo e gritou que estava gozando, amolecendo lentamente, deixando suas pernas cair bem separadas, entregando-se ao desejo do homem.
Alfredo continuou metendo e tirando. Camila gritava que queria mais e mais. De pronto interrompeu um grito, sufocou um gemido mais alto e, respirando com dificuldade, pediu: “ Me enraba amor, mete esse pau no meu rabo!”
Ele adorava aquela doida. Ela ficou de quatro, o bumbum bem empinado, as mãos segurando firme a cabeceira da cama, as pernas bem separadas, a face direita apoiada no travesseiro, o corpo, o espirito, a alma e a mente preparados para o sacrifício.
Alfredo preparou bem o caminho: abriu as nádegas, passou dois dedos no sexo molhado, trouxe para cima, levou a boca até o objeto desejado, beijou, passou a língua, enfiou-a um pouco e deixou uma trilha de saliva. Depois provou o caminho com um dedo, penetrando devagar e mexendo para dentro e para fora, forçando um pouco, para os lados, o apertado anel. Ela gemia e pedia mais. Ele forçou o apertado canal com dois dedos e ela xingou-o, pedindo que ele a penetrasse de uma vez, que estava ficando doida, que não agüentava mais tanto suplício. Ele obedeceu, direcionou a lança para o alvo, e meteu de uma só vez, com raiva, com força, sem piedade, arrancando um urro espetacular da mulher, que desabou sobre a cama, levando com ela o homem.
___ Você me rasgou! – gritou, tentando incorporar-se.
Ele usou o peso do seu corpo para dominá-la. Permaneceram quietos, ela xingando e choramingando, ele respirando pesadamente, colados os lábios na nuca feminina. O falo estava enterrado lá dentro e parecia inchar mais a cada soluço da mulher.
Alfredo esperou ela se acalmar e ensaiou um movimento leve, retirando-se e voltando a penetrar. Bem devagar, falando no ouvido dela, declarando todo seu amor, seu tesão por ela, dizendo que era tarado por aquele buraquinho, por aquele bumbum arredondado, pelo corpo todo da mulher.
Ela foi relaxando e parou de reclamar e xingar. Pouco a pouco o seu carrasco fazia com que ela passasse da dor para uma faceta diferente do prazer, misturando sensações contraditórias. Camila foi pegando o ritmo dele e levantando as nádegas, abrindo-se com um pouco de temor, mas com muito desejo, sentindo as estocadas do homem bem lá no fundo da sua alma.
Alfredo não se conteve e aumentou a força das penetrações: queria esvaziar a alma naquele olho mágico, naquele pequeno poço de prazer. Camila gemia alto e entregava-se ao delírio do homem, sentindo uma esquisita e maravilhosa mistura de dor e prazer.
___ Vai amor! – incentivava, mordendo o travesseiro, o cabelo caindo sobre seu rosto.
___ Ele é meu? Só meu? – perguntava Alfredo, socando forte, sem esperar a resposta.
___ Só teu amor, só teu amor, aaah, aaah! – gritava Camila, preenchida e feliz, abrindo-se para o vaivém do seu macho, sabendo-se uma fêmea amada e desejada.
___ Só...meu? – insistiu Alfredo, começando a gozar.
___ Ai, ai, teu, só teu, meu tarado! – respondeu a mulher, percebendo que ele estava gozando e mexendo rapidamente no seu sexo, para apressurar seu gozo e acompanhar o homem naquela viagem fantástica.
Gozaram juntos, prolongando ela seu gozo muito além da ejaculação de Alfredo. Quando ele cravou uma vez mais, indo até o fundo, e colou seu corpo no dela, caindo os dois para um lado, ela sentiu que o orgasmo batia em todas as células do seu corpo e voltava para o epicentro, recomeçando muitas vezes, até fazer com que ela perdesse a noção do tempo e do espaço.
Alfredo saiu do apartamento antes de que o amanhecer chegasse. Estava exausto. Aquela mulher acabava com ele.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui