Usina de Letras
Usina de Letras
283 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62175 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Sem título (soneto) * -- 30/12/2010 - 23:34 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem título (soneto) *





Vi passar, num corcel, a toda a brida,

Nuvem de poeira erguendo pela estrada

Um gigante, impassível como o Nada,

Indiferente a tudo -- à morte e à vida!





Tão bela como a Bela Adormecida,

Tinha nos braços uma loura fada:

Lindos cabelos de ilusão dourada,

Pálidas faces de ilusão perdida.





Assombrado, gritei para o gigante:

-- "Quem és tu? Essa deusa é tua amante?"

E o cavaleiro, o Tempo, respondeu:





-- "Eu sou tudo e sou nada nos espaços,

E esta Mulher que levo nos meus braços

É a tua Mocidade que morreu."



(Júlio Salusse)



______

(*) Recebido, por e-mail, em 27/12/2002, de apreciador do poeta Júlio Salusse.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui