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Cronicas-->Almir Vieira, o jovem de sempre -- 16/04/2006 - 08:01 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Almir Vieira, o jovem de sempre

O jovial irmão Almir de Azevedo Vieira comemora, em plena juventude de espírito, o 80º aniversário. Mas não é só seu espírito valente que continua jovem, esbelto, simples, humilde, operoso, combativo, alegre e majestoso, mas também o Almir que conosco vivencia o dia a dia é o mesmo que conheci há mais de um quarto de século, ou mais precisamente, há trinta anos, quando me integrava na Loja Abrigo do Cedro. Realmente, é o retrato de um bom e respeitoso maçon.
Filiei-me a essa Loja, não por suas mãos, porque ainda não o conhecia, mas por feliz acaso, por intermédio de um fraterno irmão do Rio de Janeiro, o poeta e escritor, Ari Quintela, que também procurava uma oficina, para compartilhar os ideais, que forjara na velha e sempre bela e inesquecível capital. Apontou-me a Abrigo do Cedro, por também indicação de um irmão, seu amigo. Ele acabou não ingressando, porém, por motivos alheios a sua vontade.
Entretanto, eu, como velho soldado dos ideais forjados nos landmarks, vindo da Terra de Piratininga, o cantão dos bandeirantes incansáveis, a São Paulo da garoa e da rapaziada do Brás, tão bem descrita e cantada pelo poeta e cantor Adoniran Barbosa, acabei-me fixando na loja que seria para mim o refúgio e o ancoradouro, onde até hoje tenho o prazer e a honra de frequentar e co-participar dos trabalhos e da construção do templo, antigo sonho dos irmãos, e que encontrou no "menos jovem" (detesto a palavra velho. Prefiro a expressão menos jovem) Almir o líder inconteste e verdadeiro construtor do nosso Solar, lembrando Hiram, Salomão e a construção do Templo de Jerusalém que até hoje fascina os homens. É, na verdade, o incentivador desse trabalho de primeira grandeza, insuflando nos mais jovens a esperança e a vontade de lutar pela justiça, liberdade, igualdade, fraternidade e tolerància.
Para os obreiros mais antigos, aparece como exemplo do que podem os homens e, mais precisamente, os irmãos, fazer, ainda que obstáculos, os mais diversos, surjam e atrapalhem a jornada em busca do bem.
Não é fácil prestar homenagem a alguém que compõe um seleto grupo de pessoas honoráveis, todas elas dotadas do mesmo ideal e da vontade de fazer o bem e de, se necessário, sacrificar-se para a concretização desse ideário.
Em verdade todos os irmãos, pelo fato de pertencerem à Ordem, merecem, de pronto, a homenagem, já que estão unidos fraternalmente pelo juramento de dedicarem suas vidas à realização de ações em prol dos mais necessitados, a desbastar a pedra bruta, a lutar pelo aperfeiçoamento da humanidade e do espírito, sem distinção da origem, etnia, religião, classes e crenças.
Não obstante, no momento em que o Almir celebra o octogésimo aniversário, ao lado de sua dileta companheira, de seus filhos, de seus irmãos de loja e da maçonaria, de seus amigos e companheiros de luta e esforço, neste mundo conturbado em que vivemos, não poderia deixar de prestar-lhe este singelo preito, que, com certeza, representa a vontade de todos que têm a felicidade de privar de sua amizade e do convívio.
Sem dúvida, Almir é um predestinado. É agitado por natureza. Não mede esforços para socorrer o próximo, pois sabe perfeitamente o que é sofrer, passar privações e iniciar a vida do zero, do nada. A eternidade do homem, na Terra, traduz-se pelo que ele faz, marcando sua passagem, de forma indelével e notável, quando se trata de seres humanos predestinados aos grandes feitos.
De sua terra natal, partiu com muita garra, uma mochila e alguns tostões. E aportou nesta terra, com vontade de também ajudar JK a construir a Capital. É um pioneiro e por que não um candango. Ajudou a erguer Brasília do nada. Nada havia neste rincão, senão terra, pó, chão de pedra, cascalho e até lama. Muita lama. Muita fome e miséria. O velho Almir não se deixou vencer e caminhou ereto até chegar aos 80 anos. E continua o jovemzinho de sempre!
Deus ouviu suas preces. O Grande Arquiteto do Universo não o abandonou. E cá está ele celebrando, com esta enorme família, a coroação de uma vida de trabalho honroso e de êxitos.
No mês de abril, aconteceram significativos fatos históricos e humanos que merecem ser lembrados e entrelaçados por sua importància e mérito dos que viveram ou ainda vivem esse momento. É certo que espelha também a realidade suja, dura e bastarda do homem, mas os feitos grandiosos superam aquela. Basta recordar os mais recentes.
A história retrata os momentos importantes que ornam a existência do homem. É a medida exata do que acontece e deve ser transcrito e rememorado para sempre. Pode-se não gostar da história, mas não é possível ignorá-la.
O escritor e o historiador desempenham papel importante, porque com sua pena (ou, já agora, com seu computador), marcam os melhores e até os piores instantes vividos pelo ser humano na Terra. Também os poetas e compositores, com seu talento inato, cinzelam e encantam a todos com sua inteligência e sensibilidade.
Pois bem, não sou escritor ou historiador, nem poeta, mas, nem por isso, poderia deixar de rabiscar ou digitar (?!) algumas linhas homenageado um ser destinado a grandes obras, que permanecerão para sempre na memória dos que o conheceram e ainda têm a primazia de com ele conviver e usufruir de bons momentos, que só os privilegiados por sua amizade podem fazê-lo.
Para só mencionar alguns fatos importantes que gravaram o mês de abril, há de se lembrar que, no dia 30 de abril de 1945, Hitler e sua mulher se suicidaram (que se apaguem para sempre!); Brasília era inaugurada pelo maior estadista de todos os tempos, JK; o coronel Affonso Heliodoro dos Santos, seu inesquecível amigo e colaborador, nascia no ano de 1916 e celebra seu 90º aniversário.
Almir nascia no dia 16 de abril de 1926 e comemora com alegria juvenil seu 80º. aniversário. Personalidades distintas, mas entrelaçadas pelo mesmo destino.
Almir não sossegará jamais enquanto tiver uma gota de energia em seu ser. Isto é próprio dos grandes e notáveis homens.

Há sempre a esperança, a fé, a alegria de viver!

Parabéns pelo seu aniversário, por tudo que tem feito e pela satisfação que proporciona com seus fluídos positivos.

SALVE 16 DE ABRIL

SALVE O DESTEMIDO IRMÃO QUE NADA TEME

SALVE O OPEROSO E INCANSÁVEL TRABALHADOR DA ORDEM

Oriente de Brasília, DF, 16 de abril de 2006.


Leon Frejda Szklarowsky







30/3/2006 08:03:26



O jovial irmão Almir de Azevedo Vieira comemora, em plena juventude de espírito, o 80º aniversário. Mas não é só seu espírito valente que continua jovem, esbelto, simples, humilde, operoso, combativo, alegre e majestoso, mas também o Almir que conosco vivencia o dia a dia é o mesmo que conheci há mais de um quarto de século, ou mais precisamente, há trinta anos, quando me integrava na Loja Abrigo do Cedro. Realmente, é o retrato de um bom e respeitoso maçon.
Filiei-me a essa Loja, não por suas mãos, porque ainda não o conhecia, mas por feliz acaso, por intermédio de um fraterno irmão do Rio de Janeiro, o poeta e escritor, Ari Quintela, que também procurava uma oficina, para compartilhar os ideais, que forjara na velha e sempre bela e inesquecível capital. Apontou-me a Abrigo do Cedro, por também indicação de um irmão, seu amigo. Ele acabou não ingressando, porém, por motivos alheios a sua vontade.
Entretanto, eu, como velho soldado dos ideais forjados nos landmarks, vindo da Terra de Piratininga, o cantão dos bandeirantes incansáveis, a São Paulo da garoa e da rapaziada do Brás, tão bem descrita e cantada pelo poeta e cantor Adoniran Barbosa, acabei-me fixando na loja que seria para mim o refúgio e o ancoradouro, onde até hoje tenho o prazer e a honra de frequentar e co-participar dos trabalhos e da construção do templo, antigo sonho dos irmãos, e que encontrou no "menos jovem" (detesto a palavra velho. Prefiro a expressão menos jovem) Almir o líder inconteste e verdadeiro construtor do nosso Solar, lembrando Hiram, Salomão e a construção do Templo de Jerusalém que até hoje fascina os homens. É, na verdade, o incentivador desse trabalho de primeira grandeza, insuflando nos mais jovens a esperança e a vontade de lutar pela justiça, liberdade, igualdade, fraternidade e tolerància.
Para os obreiros mais antigos, aparece como exemplo do que podem os homens e, mais precisamente, os irmãos, fazer, ainda que obstáculos, os mais diversos, surjam e atrapalhem a jornada em busca do bem.
Não é fácil prestar homenagem a alguém que compõe um seleto grupo de pessoas honoráveis, todas elas dotadas do mesmo ideal e da vontade de fazer o bem e de, se necessário, sacrificar-se para a concretização desse ideário.
Em verdade todos os irmãos, pelo fato de pertencerem à Ordem, merecem, de pronto, a homenagem, já que estão unidos fraternalmente pelo juramento de dedicarem suas vidas à realização de ações em prol dos mais necessitados, a desbastar a pedra bruta, a lutar pelo aperfeiçoamento da humanidade e do espírito, sem distinção da origem, etnia, religião, classes e crenças.
Não obstante, no momento em que o Almir celebra o octogésimo aniversário, ao lado de sua dileta companheira, de seus filhos, de seus irmãos de loja e da maçonaria, de seus amigos e companheiros de luta e esforço, neste mundo conturbado em que vivemos, não poderia deixar de prestar-lhe este singelo preito, que, com certeza, representa a vontade de todos que têm a felicidade de privar de sua amizade e do convívio.
Sem dúvida, Almir é um predestinado. É agitado por natureza. Não mede esforços para socorrer o próximo, pois sabe perfeitamente o que é sofrer, passar privações e iniciar a vida do zero, do nada. A eternidade do homem, na Terra, traduz-se pelo que ele faz, marcando sua passagem, de forma indelével e notável, quando se trata de seres humanos predestinados aos grandes feitos.
De sua terra natal, partiu com muita garra, uma mochila e alguns tostões. E aportou nesta terra, com vontade de também ajudar JK a construir a Capital. É um pioneiro e por que não um candango. Ajudou a erguer Brasília do nada. Nada havia neste rincão, senão terra, pó, chão de pedra, cascalho e até lama. Muita lama. Muita fome e miséria. O velho Almir não se deixou vencer e caminhou ereto até chegar aos 80 anos. E continua o jovemzinho de sempre!
Deus ouviu suas preces. O Grande Arquiteto do Universo não o abandonou. E cá está ele celebrando, com esta enorme família, a coroação de uma vida de trabalho honroso e de êxitos.
No mês de abril, aconteceram significativos fatos históricos e humanos que merecem ser lembrados e entrelaçados por sua importància e mérito dos que viveram ou ainda vivem esse momento. É certo que espelha também a realidade suja, dura e bastarda do homem, mas os feitos grandiosos superam aquela. Basta recordar os mais recentes.
A história retrata os momentos importantes que ornam a existência do homem. É a medida exata do que acontece e deve ser transcrito e rememorado para sempre. Pode-se não gostar da história, mas não é possível ignorá-la.
O escritor e o historiador desempenham papel importante, porque com sua pena (ou, já agora, com seu computador), marcam os melhores e até os piores instantes vividos pelo ser humano na Terra. Também os poetas e compositores, com seu talento inato, cinzelam e encantam a todos com sua inteligência e sensibilidade.
Pois bem, não sou escritor ou historiador, nem poeta, mas, nem por isso, poderia deixar de rabiscar ou digitar (?!) algumas linhas homenageado um ser destinado a grandes obras, que permanecerão para sempre na memória dos que o conheceram e ainda têm a primazia de com ele conviver e usufruir de bons momentos, que só os privilegiados por sua amizade podem fazê-lo.
Para só mencionar alguns fatos importantes que gravaram o mês de abril, há de se lembrar que, no dia 30 de abril de 1945, Hitler e sua mulher se suicidaram (que se apaguem para sempre!); Brasília era inaugurada pelo maior estadista de todos os tempos, JK; o coronel Affonso Heliodoro dos Santos, seu inesquecível amigo e colaborador, nascia no ano de 1916 e celebra seu 90º aniversário.
Almir nascia no dia 16 de abril de 1926 e comemora com alegria juvenil seu 80º. aniversário. Personalidades distintas, mas entrelaçadas pelo mesmo destino.
Almir não sossegará jamais enquanto tiver uma gota de energia em seu ser. Isto é próprio dos grandes e notáveis homens.

Há sempre a esperança, a fé, a alegria de viver!

Parabéns pelo seu aniversário, por tudo que tem feito e pela satisfação que proporciona com seus fluídos positivos.

SALVE 16 DE ABRIL

SALVE O DESTEMIDO IRMÃO QUE NADA TEME

SALVE O OPEROSO E INCANSÁVEL TRABALHADOR DA ORDEM

Oriente de Brasília, DF, 16 de abril de 2006.


Leon Frejda Szklarowsky







30/3/2006 08:03:26

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