De pronto esclareço que não estou me despedindo da Usina. Considero-me um chato perseverante. A minha despedida, quando houver, não será anunciada. Entretanto, eu pretendo desfrutar da companhia dos talentos desse site por um longo tempo.
O momento atual é propício às despedidas. Estamos nos despedindo de um ano cheio de emoções, principalmente emoções esportivas e políticas. Estamos nos despedindo do ano 2002 e estamos nos despedindo dos 8 anos de Fernando Henrique.
São várias as despedidas. Um até breve, ou um até amanhã para dizer que logo-logo estaremos nos encontrando.
Um adeus, para quem parte com a certeza de que o reencontro não acontecerá.
Numa despedida haverá uma imagem de um lenço branco numa estação e um trem que parte. Um último olhar na plataforma enquanto uma curva consome os vagões da partida.
As despedidas que ocorrem hoje são despedidas de fato. O ano 2002 não voltará. O FHC também, pelo menos nos próximos quatro anos.
Quando falamos de despedida também não podemos deixar de falar de esperança.
A esperança está no âmago do povo brasileiro. Há um sentimento positivo e esperançoso no novo governo. E é sob o signo da esperança que começaremos no dia primeiro de janeiro a trilhar esse caminho chamado Brasil. Como diz o presidente com o povo comendo três refeições por dia que é o caminho mais curto para a felicidade.
Feliz ano novo a todos os companheiros e amigos da Usina.