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cronicas-->O teorema dos neurónios e a maçã -- 26/11/2000 - 20:36 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O teorema dos neurónios e a maçã

A velha discussão sobre a quantidade de neurónios a mais entre homens e mulheres voltou a tona nesta última semana pelos corredores da Funerária Só Falta Você , na cidade de Sumaré. A questão parecia ser a mais difícil do mundo, principalmente por causa das intrigas entre as mulheres e os homens, só pela maior capacidade masculina de raciocínio, onde temos o prazer de ter mais de quatro bilhões de neurónios a mais.
Se for colocar tudo ao pé da letra isso não significa muita coisa, já que o homem, com o seu dom de superioridade, que conquistou desde os tempos da pedra lascada, não utiliza esses neurónios como realmente deveria utilizar. Mesmo assim, o homem acaba sendo superior aos neurónios femininos. Só para se ter uma idéia, a mulher nesses vastos anos, desde a Idade Média, não inventou nenhuma máquina que pudesse auxiliar o seu serviço. Desculpe, acabei me enganando, a mulher inventou uma coisa sim: o rolo de macarrão.
A questão mais surrealista possível sobre este tema, havia sido discutida no ano de 1946, na Espanha, pelo mestre Pablo Picasso, que escreveu o pensamento - Os neurónios como forma de pensamento. O texto publicado por Picasso retrata o homem e sua evolução natural, desde os tempos de Newton e sua famosa lei, que havia equacionado a velocidade após ter sido atingido por uma maçã. Parando nesse ponto, a maçã realmente é o ponto de ebulição do ser humano. Você com certeza já se lembrou da história mitológica de Adão e Eva, que foram expulsos do paraíso após terem saboreado o maravilhoso fruto proibido. Esse foi o primeiro episódio envolvendo a maçã. Até parecia que o fruto iria se tornar o grande caos da humanidade, mas Newton mudou os rumos da história e sacramentou a maçã como sendo algo divino, após ter caído em sua cabeça. Imagine se no lugar da maçã fosse uma jaca! Com certeza Newton não teria equacionado a lei e hoje o mundo seria totalmente diferente.
No pensamento abstrato, Picasso remeteu o seu teorema até às ficções. Branca de Neve e a sua maçã envenenada. A maçã retornou como a grande vilã da história. Até parece que não tem nada a ver o pensamento do gênio espanhol com os neurónios, mas se prestar atenção nas entrelinhas do mestre, é possível identificar claramente os neurónios e as suas diferenças, divididas ao longo de uma maçã.
Na história de Adão e Eva, a maçã foi comida com o aval de Eva. Olha a mulher aí gente!
Na maravilhosa Lei de Newton, o grande europeu teve a consciência sozinho, em uma pequena fração de segundos. Olha o homem aí!
Na história da Branca de Neve, ela comeu a maçã dada por uma pessoa estranha. Quantas vezes a sua mãe já te alertou: Não coma nada dado por uma pessoa estranha . Olha a mulher de nova aí gente!
Nessa pequena introdução, podemos ver claramente que não faltam neurónios aos homens, muito menos às mulheres. Os dois se completam e devem sempre manter um elo de união, por mais que elas se sintam superiores neurologicamente falando.
Após ser declarada este pensamento de Picasso na Funerária, o tom parecia com o de um funeral. Mulheres de um lado e homens de outro. A dúvida e as brincadeiras sempre vão existir, mas o mais importante é que todos sejam felizes em sua essência. Seja com os neurónios, com a maçã e principalmente, com a vida.

Mastró Figueira de Athayde é cronista e agiota suburbano de Acari.


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