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Poesias-->2012 - A Revelação. -- 28/10/2010 - 18:41 (H. SCHNEIDER) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Algo no céu se transfigura,

A carne rasga pelo corte,

O corpo se entrega à morte,

Sem ficar uma só criatura!



Para os escolhidos é o transporte,

Para os ímpios a vida não dura,

A alma o espírito procura,

Procura, procura, mas sem sorte!



Lavas de vulcão horrendo,

Pelas encostas vêm descendo,

A morte de forma primitiva,

Sem deixar homens com vida.



Alguns gritam em desesperados brados,

No pouco que resta no coração latente,

Nos corpos enterrados a vida ainda sente,

Melhor sorte para os já sepultados!



A fumaça do cogumelo se expande,

Tornando-se de pequena a grande,

A raça humana se extinguindo inteira,

Para voltar ao que era... Poeira!



Ao se vê, produzem cegueira,

Sem rumo na vida como errante,

Cegos ficaram num instante,

Sem aproveitar a última luz derradeira.



Pobre criatura sem luz, cega...

Seu destino é infeliz,

O próprio Deus tu renega,

E até da tua boca se maldiz!



O ouro os ladrões afanam,

Tristeza para quem tem tesouro,

Nos olhos das mulheres o choro,

Das lágrimas dos filhos que emanam...



Os filhos das mulheres mortas,

Sem destino batem às portas,

Sem futuro, sem destino, sem infinito,

Arrancados do homem num bisturi preciso...



Vulcões e suas fogueiras,

Destruindo por castigo,

A partir do seu fastígio,

Transformando em poeiras...



A água do mar vasta,

Leva e tudo se arrasta,

Sem deixar nem um, nem dois,

Nem aquilo que hoje sois...



2012 – A revelação,

Do fim de uma criação,

Após um ruidoso clarão,

Todos receberão seu galardão.

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