Os Iraquianos do Presidente Lula
(Aposentados e Membros do MP)
(por Domingos Oliveira Medeiros)



Um por cento de aumento, é o mesmo que “SEM POR CENTO”. Não vale nada. Melhor faria o governo se tivesse ficado com a mão (ou a boca) fechada. O reajuste (?) próximo de zero, do ponto de vista financeiro, é insignificante e invisível a olho nu; não passa de uma bactéria sem graça. Não compra, por dia, um chiclete mastigado. Um certificado, oficial, aos servidores, de palhaço do ano.

Do ponto de vista ético e moral, assombra e assusta. Além de oneroso para o Estado, caminha na mesma linha do projeto Fome Zero. Seria o mesmo que distribuir um caroço de feijão por mês.

E este ano a coisa parece que não anda. E vem mais bomba por aí. O aposentado, no Brasil, virou terrorista; esconde armas de destruição em massa. Eles fazem parte do “eixo do mal”. E já é motivo de promessa de invasão. Depois da arrasadora vitória nas urnas, o governo Lula ameaça bombardear os aposentados.

Eles estão sendo acusados de praticarem atos terroristas contra os cofres do INSS. Todos os buracos na caixa da Previdência Social a eles são atribuídos. Há notícias de que estes recursos estão sendo desviados para paraísos fiscais, a fim de financiar o tráfico de entorpecentes, o contrabando de armas e o crime organizado, entre outros.

O governo já pensa em tratar a aposentadoria como sendo crime hediondo: aumentando as penas e dificultando a possibilidade de concessão de novas aposentadorias, retirando-lhes vantagens concedidas por lei, e obrigando-os a pagarem pelo que já foi quitado.

Se você souber de algum aposentado próximo de sua residência, avise ao governo, pois ele está cadastrando todos eles, a fim de persegui-los até a morte. Geralmente, esses privilegiados andam disfarçados para não serem reconhecidos.

Andam maltrapilhos, como os mendigos. Trazem pouco dinheiro no bolso – geralmente moedas – barba por fazer e uma expressão de tristeza e de carência no rosto. Não se iludam. Eles são perigosos. Se vocÊs toparem com um desses indivíduos pela rua, avisem a polícia.

Ou melhor, não avisem não. Melhor, primeiro, denunciar o fato ao Ministério Público, por via das dúvidas. Nunca se sabe ao certo se estamos lidando com bons ou maus policiais.

Infelizmente, não há segurança em segurança publica. Está cada vez mais difícil separa o joio do trigo.

E ainda querem “amordaçar” o Ministério Público, retirando-lhe o direito de investigação. Dá até para desconfiar. Estão querendo facilitar a vida de quem?