Uma das coisas que me tocam profundamente é quando, no desenvolver de um Projeto, percebo o empenho e a felicidade dos envolvidos, por estar fazendo algo que lhes agrada.
Sim... Porque quando vislumbro confusão e desarmonia entre as partes é um alerta muito claro de que o projeto não foi devidamente planejado. Parto, então, para outro tema, deixando para trás aquele. Afinal, em termos de EDUCAÇÃO tudo deve ser feito ao sabor dos interessados. Nada que massacre o ànimo de meus colaboradores é levado adiante.
E tem dado certo!
Um segredo, também, é nunca exigir do aluno, ou do professor, algo além do que ele pode ou tem condições de fazer. É preciso ser RAZOÁVEL.
É neste momento que a gente deve posicionar-se em relação à s ordens que vêm "de cima". As coisas só podem dar resultado satisfatório se estão devidamente ajustadas à clientela.
Imagine um professor que ministra aulas no presídio, falar sobre moral, religião, bom comportamento etc. Está claro que ele deve fazê-lo, mas de uma forma que os interessados não percebam as suas "boas intenções".
Atrelei o meu Projeto deste ano à Campanha da Fraternidade, que veio bem a calhar sobre um curso de extensão que fiz, na área pedagógica, onde o assunto principal era a "inclusão".
O tema da Campanha da Fraternidade de 2006 é "fraternidade e pessoas com deficiência" e o lema:
"LEVANTA-TE
VEM PARA O MEIO.
"(Mc 3,3).
Na foto, eu e uma aluna do terceiro ano, Danyele, fazíamos uns acertos sobre o projeto.
Dany é voluntária da Igreja da comunidade local e já faz um trabalho produtivo, junto à s pessoas carentes...
Dêem mais uma olhadinha e me digam se ela não tem uma carinha de anjo?
É isso que realiza um professor e não lhe dá tempo de ficar se queixando do baixo salário ou da desvalorização profissional, que, aliás, atinge a todas as classes em em todo o planeta. Não é, portanto, um "privilégio só nosso".
TENHO DITO.
NÃO HÁ DIFERENÇA
ENTRE AS PESSOAS...
TODAS SENTEM
INFALIVELMENTE
ALEGRIA...
PRAZER...
E DOR...