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Poesias-->CEGONHA -- 18/09/2010 - 08:10 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Hoje eu vi um Caminhão-Cegonha.

Brecou no semáforo.

O caminhão

do ventre hidráulico,

brilhava em sua carga:

pneus com vincos,

e metal encerado a espera de um beijo.



Eu vi um caminhão-cegonha.

Desceu a ladeira e, na fumaça,

tu apareceste.

Voltou a Cegonha - pensei.

E teu braço esquerdo pousou em meu ombro.

E tua camisa branca

pareceu-me um decalque,

na janela do zero quilômetro.

Algo a informar a potência

de um engate íntimo.



Senti-me ajustado ao mundo das rodas de liga-leve.



Eu vi um caminhão e a Cegonha.

Se visse uma Vespa, passaria a moto

porque tu serias o mel.



Em certas paixões sem escape,

mesmo o monóxido

transforma-se em amor

depois em carbono,

algo básico.



DO LIVRO: BORBOLETAS NOTURNAS NÃO EXISTEM


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