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Poesias-->LUARES AFINS -- 29/08/2010 - 23:32 (FERNANDO PELLISOLI) |
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As madrugadas cinzentas
Em casas mistificadas de delírio
São águas sorvidas e bentas em doce lírio!
Estes luares de vertigens
Nas afinidades e congruentes estrelas:
Velhas prostitutas virgens, não querem tê-las?
Os véus sóis poentes
Em signos prepotentes lunares
No advento de cores pós-invadindo mares!
Estes estragos permanentes
Em adjacência de luares semelhantes:
Rio aberto em nascentes em/coberta distante
Esta magia do sexo
Na pura paisagem psicodélica:
Estrada sem nexo numa armadura bélica
Em luares distantes e afins...
(por Fabiano Montouro)
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