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Poesias-->RASCUNHOS INDEFINIDOS -- 29/08/2010 - 23:20 (FERNANDO PELLISOLI) |
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Esta descrição imediata
Na língua sedenta da madrugada
E esta dor que me mata na alma de fada?
Estes libertinos cansaços
Reescrevendo os versos passados
Nos gemidos de velhos fracassos ondulados!
Estas trezentas jornadas
Dos dissabores de homens mórbidos
Nos infindos luares esquizofrênicos sórdidos...
Estes rascunhos indefinidos
Destroçam os alicerces estropiados
- vasos tristes perdidos nos ventres fadados!
Estas vis assombrações
Definhando (na praia do arpoador)
As espátulas entre ações desvelando a dor!
Estes rascunhos idiotas
Em vitrines de amor submortas
E sem ciência enigma das duas portas...
(por Fabiano Montouro)
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