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Cronicas-->Não se protesta mais? -- 13/02/2006 - 12:43 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem fui à formatura de minha afilhada Kika. Economista que se forma, terá nas mãos a oportunidade de salvar muitas vidas, não com bisturis, como fazem os médicos, mas com canetas e computadores. Economistas trabalham no atacado. Responsabilidade grande.

Tratava-se de uma formatura conjunta entre alunos de economia e de ciências contábeis da nossa Universidade de Brasília. Festa alegre, como convém, motivo de muitos suspiros de alunos e pais. Mais uma etapa vencida, início da vida adulta, entre tantos lugares comuns que, nem por isso, deixam de ser verdadeiros.

Após um discurso e outro, a entrega dos canudos tão esperados, chegou a hora dos discursos dos oradores, representantes dos formandos.

Pois entre os agradecimentos de praxe, todos merecidos, não notei uma única nota de protesto, tão necessário nos dias de hoje.

Aluno não protesta mais? Já não se acham alunos? Nem na última chance?

Não sei se os jovens já não são rebeldes ou se finalmente compreenderam que embora fique bonito, não adianta muito reclamar. Talvez a convivência com o jeitinho brasileiro tão praticado no parlamento, tão próximo aos estudantes, os tenha imunizado. Não sei, mas eu estava pronto para ouvir e aplaudir algum discurso incitando os novos auditores a auditar, sempre, mais e melhor.

Outra alternativa seria uma declaração formal que não sabem de nada, não viram nada, que estavam imersos em seus estudos teóricos que não foram alertados para o que se passa. Mas, nada.

De qualquer forma, acho que perderam uma oportunidade. Nestes tempos e mensalão e mensalinho, nada mais oportuno para uma turma de contadores, que também, como os economistas, são auditores, que aproveitar para falar de sua importància. Infelizmente os auditores hoje são muito necessários, não como espantalhos coibindo a fraude na origem, mas verificando tudo o que se faz.

Um dos professores homenageados falou em ética, artigo em falta nas melhores casas da república, mas os alunos deixaram passar a oportunidade.

Será por omissão, alienação ou simplesmente porque em dia de festa importante não se serve pizza? Se num primeiro momento os condenei pela omissão, agora, no mínimo, devo conceder-lhes o benefício da dúvida. Práticos que devem ser, evitaram o confronto, mas estão prontos para a ação.

Espero.

De qualquer forma, desejo-lhes sucesso.

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