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Contos-->O bosque do pendurado ! -- 25/05/2009 - 09:17 (Christian Gielen de Carvalho (Le Gil)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O bosque do pendurado !

Na vizinhança da aldeia, ficou um bonito bosque, respirando a calma da natureza selvagem, a música das aves, a frescura dum oásis dentro um mundo de trabalho.
Cada fim de semana, toda gente se moveu por aí, fez festa e partilhava sua felicidade com esta natureza aconchegante.
Um dia, um homem estranho chegou na aldeia, capa preta e olhos severos. Ele se sentou perto do chafariz, um chapéu mascarando metade do seu rosto. Sua gravidade inquietava a gente, pois ele ficava ainda lendo um livro : deve ser alguém sábio. (Pois a gente ignorou que a pequena entalhe em cima do livro serve por o orientar...)
O dia de fim de semana, o homem severo saiu do isolamento, quando viu a gente mais receptiva. Ele subiu sobre algumas pedras aí, e chamou atenção...
Olá, pessoas desta feliz aldeia, são vias divinas que me despediram por vos salvar duma maldade gravíssima, porque o diabo entrou no bosque do que vocês gostam tanto, eu vi aí um pendurado, e sei do que é obra do diabo. Tomai guarda de ir mais nesse lugar satânico, porque nunca encontrará salvação !
E depois disso, a gente da aldeia nunca mais foi festejar no bosque...
Os anos passavam assim, e o homem severo não falou mais, se sentando sempre no mesmo lugar, lendo sempre o mesmo livro, e se indo no seu apartamento. E ai, sem que ninguém o compreende, ele riu, riu sempre para si mesmo... Às vezes, gente o ouvindo, diz ele louco, talvez apossado do diabo ?
E chega o dia que o homem estranho completa seu último dia de vida, e morreu com um rosto de criança, rindo da maior malícia que fez.. Portanto ele não esqueceu de apoiar sua trapaça com um rato morte que foi ir pendurar aí no bosque, assim morrerá sem ter mentido...
A gente entendeu muito mais tarde a piada, e mesmo assim, pouco se arriscaram...
*
A moralidade : Não existe medo mais perturbador do que por causa de ignorância !
Antes de saber ou apreender, que de crer sempre qualquer coisa !

Le Gil 24/05/2009
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