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Poesias-->JUSTIÇA DIVINA -- 23/08/2010 - 23:09 (FERNANDO PELLISOLI) |
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Os farrapos humanos
Percorrem as estradas esburacadas,
Atravessando, descalços, os cílios das cidades...
São criaturas desventuradas
Pagando pelos crimes de vidas passadas,
Controlados pela memória do perispírito da alma
Encarnada na matéria...
Sou o pensamento receptivo
Que recebe informações dos mundos superiores
[onde impera o Bem...
Não adianta reclamar
Desta sorte desnaturada e indelével,
Pois a justiça divina é preponderante e absoluta
No que tange aos desígnios da sua providência.
Sou o contorno das borboletas
Inebriando-me em nuances coloridas
De texturas inimagináveis...
Atravesso as noites imperativas e desconexas
De realidades intangíveis aos humanos normais
[que desconhecem a própria sorte...
II
Estão todos condenados
A cumprir as provas e as expiações,
Pois o descumprimento das leis divinas
É, indubitavelmente, cobrado com o devido castigo.
Sou uma semente germinando
Nos quintais inefáveis da minha vanguarda,
Anunciando a regeneração do planeta Terra
Ás próximas gerações vindouras...
E esta voz acústica e dilacerada
[é o prelúdio da encenação...
III
Não há como fugir
Aos desígnios ponderáveis do eterno Criador,
Pois temos que cumprir as leis divinas
Se não quisermos sofrer...
Sou o desperdício incinerado no vento
Viajando por infinitas galáxias do espaço sideral,
Desprendendo-me do meu mal.
Deus é bondoso e justo:
Não há como enganá-lo, nem desafiá-lo
[na sua santíssima providência...
(por Rafael Gafforelli)
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