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Poesias-->LAGOA AZUL -- 23/08/2010 - 22:59 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O verso desenha o esplendor

De um amor bonito e quase impoluto,

Se não fosse o distanciamento da minha amada

No fulgor do meu discernimento.

Se não fosse o desejo desesperado

Continuar incendiando as nuanças da minha emoção

Complicada e caduca.

Sou a amargura de um amor interrompido

De forma abrupta e repentina

[na gelidez do meu gesto...



Vivíamos na lagoa azul

Nos nossos sentimentos mais íntimos,

Munidos de uma fé incomensurável e desperdiçada

Na indelicadeza do primeiro momento frágil

De infrutífera desesperança...

Sou a delinqüência imunizada nos terremotos

Da eficiência dos sermões da montanha,

No meu perpétuo precipício...

Que saudades da praia de Copacabana

[deitado nas coxas do amor...



II



O preto velho me falou:

- não faças sexo animal, meu filho,

Pois será o princípio de todo o teu mal...

O desejo irresistível esvaziou a minha lagoa azul,

E o sagrado matrimônio acabou...

Sou um trem desgovernado,

A trezentos quilômetros por hora,

Querendo-me regular – mas não consigo!

Não ouço mais a voz do meu adorável diamante:

[só as vozes dos espíritos...



III



Quanto tempo ainda

Vai perdurar a dor do meu suplício?

Quando eu vou encontrar o caminho de volta

Ao meu grande e inesquecível amor?

Tudo isto são conjecturas de um poeta louco

Que se afogou na lagoa azul

E ainda, impertinente, não se deu conta...

Ó lágrimas que já secaram do meu mar morto,

Ó Copacabana que matou, ruidosamente,

[o meu ingênuo coração...



(por Rafael Gafforelli)















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