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Poesias-->INFLUXO SECRETO -- 23/08/2010 - 22:10 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No âmago do meu silêncio,

Eu escuto vozes vibrantes e afinadas

Orientando-me na composição dos meus versos,

Quase que desatentos...

Sou a improdutividade

Dos meus dias nebulosos e incorrigíveis

Atravessando a maré dos seres aglutinados

Na destrutiva saudade...

Como eu posso decifrar o meu fado

[sem em tua presença ladeada?



Os Espíritos Superiores

Configuram a minha estadia momentânea

Nesta impaciente caverna dos amores desolados.

Sou um guarda-chuva emperrado

Negando-se em te proteger da chuva de granizo...

Como posso crer na minha felicidade

Estando rodeado de tristezas?

A alegria foi-se embora do meu tempo,

Do meu ninho de inconseqüências inenarráveis

[ao meu caos absoluto...



II



Quem eu sou

Sem a abundância ferrenha da espiritualidade?

Sou apenas um cisco navegando

Nas veias dilacerantes da minha literatice...

Uma alma penada num corpo

- que é um cadáver momentaneamente vivo...

Talvez eu ainda possa ser feliz

Se o amor da minha vida voltar pra mim.

Talvez eu possa despertar

[do sono dos desgraçados...



III



O tempo passa intempestivo.

E a minha vida, nos seus percalços dolorosos,

Atravessa a subversão da desolação

Compactuando com a tragicomédia da loucura:

Tudo é ablastêmico e indirigível!

Se eu pudesse salvar a minha alma

Deste vasto rio da vergonha?

Sou um rato dos esgotos putrefatos

Na boca dos gatos esfomeados de pranto

[Na abundância do tédio...



(por Rafael Gafforelli)













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