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Poesias-->RUÍDOS ESTRIDENTES -- 23/08/2010 - 21:28 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A noite percorre silenciosa

No limiar inocente da inefável madrugada,

E um gato preto é o prelúdio

Do meu pressentimento:

Ouço ruídos estridentes sob os pés da mesa da cozinha.

São espíritos batedores e malfazejos

Desorganizando o meu pensamento poético.

Sou um barco à deriva

Navegando em mares dissolutos

[de um amor impoluto...





O estorvo dos batedores do além

Não transtorna a essência da etérea poesia:

Sou uma porta entreaberta

Observando a bagunça dos espíritos desordeiros.

Nada impede a fruição da emoção

Na constrição do arrepio.

Sou um vasto rio desaguando desumanidades,

E a minha poesia infiltrada no sangue

Do córrego da saudade

[de um grande amor...



II



Como eu não dei a mínima aos batedores,

O silêncio se fez na casa inteira.

Sou a luz da lua esférica

Administrando os meus anseios e os meus demônios

Que coabitam no meu Eu poético.

Nada me impede de transmutar o meu clamor

Em delírio tênue e infantil,

No convívio salutar da minha essência...

Ó silenciosa e opaca madrugada

[o que queres tu de mim?



(por Rafael Gafforelli)





















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