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Poesias-->MINHA AUDIÊNCIA -- 23/08/2010 - 20:46 (FERNANDO PELLISOLI) |
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Escuto vozes
Que são vozes já partidas deste mundo mundano,
Que são vozes desvelando o invisível
Tão-somente.
Sou a mediunidade audiente
Entrelaçando-se no fluido da espiritualidade
Na comunicação transcendente.
Sou o suporte da Metafísica
Anunciando novidades científicas à Física...
[frivolamente desinteressada...
Escuto vozes
Nos jardins suspensos da Babilônia,
Onde eu sou o suspiro inebriante da madrugada
Confabulando com os espíritos...
E a vidente vê a materialização tangível e palpável
Do nosso senhor Jesus Cristo
Que governa, amorosamente,
O nosso planeta de ordem inferior, ainda...
Sou a transfiguração da alma
[ultrapassando as dimensões...
II
Escuto vozes
Como quem ouve as músicas de amor
De Roberto Carlos,
Numa extremada facilidade dos sintomas mediúnicos.
Sou o fado da Eternidade meticulosa
Imprimindo poemas de louvor,
Na coordenação sublime e justa do meu (pai de cabeça) Xangô.
Algumas vozes são etéreas;
Outras são deletérias...
[cheias de idéias sarcásticas...
III
Escuto vozes
No infinito do meu fardo obscuro,
Onde eu procuro me comunicar, aberto, por inteiro.
Sou o sopro sonambúlico
Vagando no vácuo visceral do vento
Que entra pela janela aberta.
Sou a alma desnuda do invólucro material
Transpassando a opacidade
Da matéria inerte
[de consolações misteriosas...
(por Rafael Gafforelli)
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