236 usuários online |
| |
|
Poesias-->LUZES OCULTAS -- 23/08/2010 - 20:41 (FERNANDO PELLISOLI) |
|
|
| |
Transfiguro-me
Em insólita criatura no manjar dos deuses
Que são espíritos (imperfeitos e perfeitos)
Nos espaços siderais infinitos
Das Vias Lácteas...
É quando eu saio do corpo em decomposição
Que a minha alma se transmuta
Em espírito livre,
Confabulando e estudando ciência e filosofia e arte
[e literatura...
Preso ao laço perispiritual,
Navego em mares dissolutos.
Perpasso galáxias de inumerável nuance colorida,
Retornando ao corpo sonambúlico da minha eterna deusa
Que vive dentro do meu passado agônico...
Os brilhos rutilantes e ofuscantes
Das naves espaciais de mundos superiores
Implodem dentro do meu coração
[apaixonado...
II
O espetáculo das luzes vibrantes
(neste meu cadáver procriando barulhos)
São dimensões mais ou menos intransponíveis
Condizente à pureza do espírito...
São intransponíveis aos olhos desavisados dos incrédulos!
Silêncio fundo do Ocultismo
Sobre esta minha respiração ofegante
Em narizes afoitos de cheirar o ópio das coisas do outro...
[que vivem bem do ladinho de nós...
III
As luzes ocultas
Brilham e rebrilham as cores do arco-íris,
E as almas que já estão iniciadas
Na senda do Espiritismo...
Do outro lado da matéria opaca,
A minha lucidez se transcende toda translúcida
Nas asas do discernimento espiritual.
Ah a eternidade na indelével
Vida eterna!
[isto é sobrenatural?
(por Rafael Gafforelli)
|
|