Usina de Letras
Usina de Letras
281 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50582)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->EXISTE O NADA? -- 23/08/2010 - 17:47 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estou no absurdo momento

De acreditar que o nada é possível

Dentro da sua inteligível inverdade do existir

No infinito dos universos



Será que não existe um buraco

Obscurecido no infinito das coisas eloqüentes

Com a nulidade de expressão

De um louco vácuo?

Eu procuro um pedaço ínfimo nos sistemas planetários,

Ou num sítio dos universos espaciais

Onde tudo é impertinente e ilegível demonstração

[do meu esconderijo



II



Já não posso fugir do barulho

Das correntes impiedosas do SISTEMA CAUDILHO

Desencarquilhado nos meus silêncios

Cheios de barulhos!



Há de existir um nada

(ainda que o Espiritismo certifique-nos do contrário)

- um tristonho poeta (e morto-vivo)

Merece o esmorecimento do nadismo!







Queria esquecer-se de mim

Nesta desesperança ferrenha em perfurar

Uma saída imediatista ao fulgor

[do desistencial...



III



Infelizmente, a morte não existe

A não ser num processo transitório

Na libertação transcendental do imortal Espírito

Anelando o seu habitat



Como fugir de mim mesmo

Na minha loucura hermenêutica e imponderável

Conquistada ao conjugar a vida

Entre os desejos errantes.

Nem no sono eu consigo desligar:

A minha mente é povoada por loucos pesadelos

(que já foram sonhos)

[borbulhando por milagres...



Pra não dizer que eu não falei de amor,

Afirmo que amo a minha transitória e louca poesia

Pois ainda persisto neste inmundo

No delírio de poetar



(por Fernando Gomes)

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui