Usina de Letras
Usina de Letras
122 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62161 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10347)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MEUS VERSOS -- 23/08/2010 - 14:48 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Tudo é possível nos meus versos

Até mesmo encontrar uma saída ao caos absoluto

Que aniquila o romance das estrelas

Com o sistema planetário



Os meus versos não são melhores que os teus

Mas o ecletismo e a versatilidade dos meus poemas

Exalam em busca de toda a beleza

Que há no mundo!

Escrevo cada verso

Com a maestria dos espíritos do Cosmo

Procurando transparecer a permanência do amor

[na mão da justiça



II



Já não posso deixar de ser poeta

Pois a vida me rutilou nesta missão dolorosa

Buscando em mim a necessidade

De escrever poesia



Estes meus versos

São as simplicidades dos passarinhos

E o complexo remelexo na batucada do samba

Inebriando a voz do meu canto





Como posso deixar de espiar o mar

Na altitude plena na intensidade poética

Se os meus versos melancólicos

[enchem-me de tristeza?



III



Os meus versos

São as aparências do meu âmago

Na mais nítida e arrogância vergonhosa da mentira

- não posso ser sincero o tempo inteiro!



Eu preciso de subsídio

Pra encontrar o rumo trilhado em poesia

E nem sempre a verdade interrompe o obstáculo

Da vã filosofia da inatividade.

Sofre-se tanto

Como dizem os meus versos, eu não sei?

Talvez eu sofra muito mais do que eu já pude até morrer;

[mas estou vivo – dolorosamente desperto!



IV



Se eu não fosse os meus versos

O que seria de mim?

Já tinha morrido no tédio das horas inválidas:

Nasci pra fazer poesia!

A mágica dos meus versos

Engambelam o poeta Fernando Pellisoli

Em tal forma e em tal fundo

Que a beleza dos signos propicia a criação poética.

Tudo é provisório neste mundo material:

Os meus versos passarinho e passarão brevemente!

O corpo transforma-se num puído

[e a alma liberta-se ao infinito...



V



Mas não posso negar

Que a providência sabe o que faz:

Sou um infeliz mais feliz da face da Terra

- pois eu tenho a poesia que navega junto comigo!



O pranto dos meus versos

Canta a minha melancolia em estar vivo

Como se uma vibrante loucura ainda estivesse por chegar

No recanto da minha caverna obscura.

O que fazer com a minha insanidade letal?

Quem vai devolver-me à minha alva lucidez?

O normal não se cansa de me dizer:

[melhor é ficar sem asa!



Um domingo vacuoso e silencioso

E eu só tenho os meus versos aglutinados

E com eles eu versifico a história de um homem

Que morreu e despertou louco?



O som musical dos signos

Diz-me que eu não devo ser tão melancólico,

Mas sou filho do meu último suspiro

[e já morri e não sei...



(por Fernando Gomes)



































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui