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Poesias-->MICROCOSMO -- 19/08/2010 - 09:49 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O meu restrito universo

São os meus versos diversos e aglutinados

No meu pensamento inverso:

São tristes e apaixonados!



Sou um ser pequeno

Reconsiderando os meus erros do passado,

Pois na minha briga com Heleno

Sei que estava errado...



Sou ínfima criatura

Tentando compreender as leis do criador,

Pois a minha vida é muito dura

Na turbulência do dissabor...



O tempo passa.

E a minha vontade de crescimento aumenta.

Mas a minha alma é devassa

E nunca se contenta...



Sou fruto da luxúria,

Pois o sexo pra mim não tem regra nem nexo:

Quero te abraçar na minha fúria

No côncavo e no convexo...



Ainda sou pecador.

Mas peco ruidosamente através do pensamento:

Tenho saudades do meu grande amor

E me engasgo neste momento...



Meu pequeno espaço

Multiplica-se de emoções loucas e desesperadas,

Onde eu penso que sou de aço

Nestas coisas inesperadas...



II



O meu limite

É este vazio insolente que me entristece,

Pois por mais que eu me agite

Ele mais ainda cresce...



Eu sou o poema

Na minha imaginação de estar sempre contido,

Pois morro de medo do Sistema

Julgar-me corrompido...



Eu sou quase louco

Comparado com a imensidão dos universos infinitos,

Pois meu microcosmo é pouco

E perplexo de convulsões e gritos...



Sou poeta da loucura.

Não quero convencer ninguém desta verdade;

Mas eu não tenho mais a tua ventura

Ó musa da minha mocidade...



A minha escrita

Não tem intenção de abafar os sons inaudíveis...

E se eu tropeçar numa brita

Nos meus dias quase que horríveis?



(por Fernando Pellisoli)



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