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Poesias-->CONVIVÊNCIA -- 19/08/2010 - 09:43 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Tudo gera o conflito

Quando não se tem a alma depurada,

Pois se o meu espírito é um mito

Tenho a guerra declarada...



Estou cheio de azar

Nesta mania melancólica da minha procedência,

Pois eu não consigo te aturar

Nesta minha dependência...



Quando eu vou vencer

Esta dificuldade da tua estúpida convivência?

Se eu fosse um santo pra compadecer

Nesta tamanha impaciência...



Chamem a polícia

Pra me salvar desta minha demolição,

Pois não tenho mais a delícia

Da minha antiga volição...



Basta de vandalismo

Denunciando a fragilidade do convívio chato,

Pois me torturo no meu realismo

Neste teu suspense ingrato...



Eu procuro a perfeição

Nas profundezas infernais do teu cotidiano;

Mas a tua indecorosa imperfeição

É de se cantar com soprano...



Sou um poeta minucioso

Tentando produzir a minha tênue literatura;

Mas, às vezes, eu sou muito ocioso

Nesta minha procura...



II



Se na minha ilusão eu pudesse,

Eu viveria no insulamento em qualquer deserto;

Mas sou filho da tua fervorosa prece

E rezo sempre desperto...



Esta estrondosa dualidade

Não me deixa sair da tua impertinente vida,

Pois sou a desvelação da fatalidade

Nesta carreira pressentida...



Jamais poderia revelar

A tua identidade aos meus caríssimos leitores;

Mas quero, num lampejo, desenhar

O perfil dos teus desamores...



Sei que estou crescendo

Na escada maravilhosa da minha espiritualidade,

Pois eu estou sempre me comovendo

Nesta tristeza da necessidade...



Qualquer convivência

É sobrecarregada de empecilhos duvidosos,

Pois nós não obtemos a paciência

Sendo uns ilustres orgulhosos...



(por Fernando Pellisoli)



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