Estou no meio da encruzilhada
outra vez.
Os dois caminhos disparam
em rumos opostos
e o meu coração,
indeciso,
tem ímpetos de seguir
os dois.
Mas nao é possível:
um, só deverá ser o escolhido,
sem receios nem arrependimentos.
Fecho os olhos,
não, devo abri-los,
pois a decisão terá que ser
consciente.
Respiro fundo
e, com segurança,
ponho o pé direito no marco
inicial do caminho
menos percorrido.
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