Não sou dada a silêncios,
Minha alma canta e grita
E o dias são o caminho,
Com suas flores e espinhos
Não sou dada a silêncios,
Mas agora me calo
Porque preciso apreender
Esse novo tempo
Vazios eu conheço,
Já os atravessei.
E sempre estive pronta
A pular o abismo.
Agora é o desconhecido,
Negro
E silencioso
Se grito
Minha voz recebe eco
Se canto
Não me convenço
Silencio
Afogo-me nesse mar de melancolia
Dulce e Bocelli, velas azuis
Na tempestade
Vinho seco
- Como a alma
Que não se perdoa
Quem roubou minha alegria
Talvez precise dela
- Irá devolve-la um dia
Dói-me silenciar
Porque minha alma
É um grito do infinito
E a alegria sempre foi
O doce mel dos meus dias
Essa doçura me foi dada,
A mim pertence,
É o presente da Vida.
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