Sucessiva, teimosamente, quase até à loucura tenho-lhe estendido a minha mão, espontâneo, todo saído cá de dentro. Estou condenado a ser assim... Em troca?!... Em troca não quero nada. Sinto-me bem quando tenho a possibilidade de estender a minha mão, de doar-me. Sinto-me esplêndido. Mas sempre, sempre, quando dou por isso, tenho de correr atrás de meu braço. Por três vezes tentaram já amarrar-me os braços à esquina da rua. Não se deve pois estender a mão, é claro, é óbvio, é prudente, é inteligente, é... Então não é!... Mas, arre, chiça... Eu continuo persistente, imprudente, errado, lamentavelmente errado a estendê-lo... Mesmo que um dia destes mo levem todo de vez. Torre da Guia |