NOSTALGIA
--- Walter Medeiros
Um pingo de nostalgia,
Derramado pelo peito,
No papel onde escrevo;
Entristece esse meu dia,
Pois não sei como dar jeito,
Nem mesmo sei se o devo.
Talvez precise sentir
Essas fortes emoções,
Que vêm duma lembrança;
De coisas que já vivi,
E até de belas canções,
Dos bons tempos de criança.
Parece sempre tão bom,
Lembrar do que se viveu,
Em belos dias da vida;
Pois há sempre um novo tom,
Do que não se esqueceu,
Nostalgia adormecida. |