Não haverá saudações...
Encontros ou despedidas,
Enquanto a alma vagar perdida, nesse imenso oceano de gente.
Não haverá personalidade que conceba o afeto, enquanto não houver o olhar fértil e puro da criança.
Não haverá mais sorrisos,
Enquanto a discórdia sorrateira e irônica, dominar as mentes e deixar escapar pelas bocas seu veneno...
Palavras fugazes não chegam ao coração, e amizade não brotará..
E por mais atraentes que forem os apelos do mundo,
Por mais verdadeiros que os sentidos possam parecer,
O coração estará em luto...Em silencioso e assassino pesar.
E se um presente como esse for cultivado, no solo dos corações,
Um futuro breve e sem destino, posto que o desatino não tem paradeiro, Surgirá no horizonte; e nos corações o amor não vingará.
E no funeral desse amor, que de tão singelo, não se atreveu a lutar...
Todas as almas perdidas estarão em prece, suplicando ao Creador,
Em profunda e humilde metanóia, que tome de volta o livre arbítrio.
Que liberte humanidade dos descaminhos de suas escolhas...
É penosa a senda dos corações exilados da Alma.
Submissos às mentes ambiciosas e míopes.
Incapazes de ceder, recuar ou interagir, essas cabeças metálicas erram.
E acreditando naquilo que fenece, elegem-se soberanas.
Permita que a compassiva luz transforme o encontro em união...
Que as gerações recuperem o elo entre o coração e alma,
Que seus fragmentos atraiam-se até que a Grande Alma seja reconstituída,
E a família humana, assumindo sua verdadeira filiação, prospere sobre a terra.