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Poesias-->Caôs -- 30/06/2010 - 21:09 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenços de luz dantes encapsulados

Banhos de óleo doravante reluzem

No espaço espalhados em aberta busca

Espantalhos de entrevero prostrado



De bruços descansando em seu jardim

Braços abertos aguardando o sono

Posto em decúbito trator sem fim

Na beira do abismo espreitando o mono



Que há de ter seu fim por tudo flui

Entreolhos vão torniquete adentro

Neon se banha em órbitas maciças



Posto em cadeiras de rodas cedido

Esquece na pele o viver ardendo

Lenta toda estação que a terra rui
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