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Poesias-->RESILIÊNCIA -- 26/06/2010 - 23:48 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não quero nada.

É sabido que não – quero - nada.

Aos loucos, os reinos.

os louros dos geneais



Quero perolas para lançar aos porcos

Quero apenas não infeliz

Nao triste nesses dias arrendados

Ao grande dono das coisas vivas.



Não preciso de nada

Não me enfarem

Não acenem promessa de riqueza

Para quem o amarelo é girassóis



Nao enfastiem quem nao ama nada

Passem ao largo sem palavras

Enquanto espanco meus demonios

Que nao querem ser pacificados.



Circulam pela minha casa

Sem o menor cuidado

Derrubando coisas

Açulando bichos; sem tato



Nao telefonem nem mandem notícias

Que enterrei cada dia passado

Sob esquecimento demolido

Para que o ontem fosse uma só vez sido



Nao lembrem: mães, não gritem saudades!

Nao lembrem o homem como menino

Que o infante desbravou descaminhos

Que não lhe apetece relatar.



Campaínhas, cessem!

Vocativos, calem!

Deixem-me passar decentemente calado

No oceano de chamamentos desesperados



Deixem-me passar calado!

Não ofertem suas desgraças

Como se fora eu o repositorio

Das misérias que os adoecem



Deixem-me com minhas traquinagens

Brincando sozinho com coisa inventada

gênero de todas as coisas

que vieram de mim e foram ao nada.



Amigos, nao se me apresentem bons

Que lhes conheço o veio

Estranhos, mantenham distancia!

Amores, deixem-se ser amados



Não insistam em ouvir as palavras

Que sonham ver declaradas

Pela boca que almeja silencio

Do homem que nao quer nada.



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